Moradores da capital baiana estão assustados com os ataques do ‘maníaco da seringa’, que vem acontecendo a certa de dois meses na cidade. Segundo o Dr. José Tavares Neto, professor titular de Infectologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em entrevista ao iBahia, o contato com a agulha pode causar até três tipos de infecções.
“A picada pode causar um abcesso bacteriano, tétano e nos casos mais graves a transmissão do HIV ou hepatite B e C”, afirma o especialista. O abcesso é a mais comum, apesar de igualmente perigosa, pois trata-se de uma infecção local causada por qualquer bactéria que esteja na agulha.
A pessoa atacada deve atentar para todos os riscos de contaminação de doenças graves como a Aids e a hepatite, e realizar a profilaxia e medicação adequadas para cada um: “as vacinas para tétano e reforços que não foram tomados, serão aplicados, assim como os remédios antirretrovirais”. No caso do ataque, o uso de medicamentos e coquetéis é feito por quatro semanas, mas o acompanhamento completo deverá acontecer até seis meses depois do acidente, com remédios e exames, para confirmar a não-contaminação.
As hepatites B e C são doenças virais que atacam o fígado, transmitidas entre outros meios, pelas transfusões com sangue, como acontece com o vírus HIV.
Informações Bahia No Ar