Dezoito pessoas são ouvidas sobre incêndio em farmácia de Camaçari

Por Redação
3 Min
Farmácia após o incêndio e o desabamento
Farmácia após o incêndio e o desabamento

Dezoito pessoas foram ouvidas pela polícia para contar os detalhes sobre o incêndio e o desabamento parcial da farmácia Pague Menos, em Camaçari, que deixou 10 pessoas mortas e 13 feridas. O acidente aconteceu na quarta-feira (23), na Avenida Getúlio Vargas, centro da cidade.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Cinco funcionários e dois clientes, o superintendente de Relações Institucionais da drogaria, Geraldo Gadelha, e o coordenador da Defesa Civil de Camaçari, Maurício Bonfim, estão entre os que foram ouvidos.

Logo após o acidente, a Pague Menos divulgou uma nota em que dizia estar dando apoio às famílias das vítimas. A informação foi reafirmada pelo representante da farmácia, desta vez, para a titular da 18ª Delegacia (Camaçari), Taís Siqueira.

Gadelha afirmou que a empresa se responsabilizou imediatamente por todos os custos com atendimento médico, despesas de sepultamento e traslados, além de assistência psicológica. Segundo ele, no momento do acidente estava ocorrendo um reparo na farmácia. Ele se comprometeu a apresentar toda a documentação necessária sobre o contrato com as empresas, alvarás de funcionamento e vigilância sanitária.

Bombeiro trabalha na retirada de materiais
Bombeiro trabalha na retirada de materiais

“Estamos diante de um caso complexo. Uma semana após esta tragédia já conseguimos ouvir 18 pessoas, entre elas alguns parentes das vítimas fatais e das que estão feridas. O próximo passo é   pegar os depoimentos dos representantes e operários da empresa responsável pelos reparos que feitos na farmácia”, contou a delegada, em nota divulgada pela SSP.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) não concluiu a perícia no local e aguarda a conclusão de alguns laudos. O órgão também fará o exame de DNA para identificar a última vítima da tragédia que ainda não teve o corpo sepultado.  Idália Simão, 58 anos, estava comprando um remédio para o marido quando o incêndio começou.

Segundo o DPT, não foi possível fazer a identificação oficial do corpo pela arcada dentária da vítima e será preciso um exame de DNA para fazer o reconhecimento. O órfão fará a coleta de sangue e saliva dos familiares de Idália e não há previsão de quando o exame será concluído.

Escombros retirados da farmácia após o acidente
Escombros retirados da farmácia após o acidente
Compartilhe Isso