A adoção de algumas medidas simples de segurança, recomendadas pela polícia, pode inibir a ação dos ladrões que tentam invadir residências cujos moradores necessitem ausentar-se temporariamente, principalmente durante as viagens de férias. “O morador deve dar mais atenção à segurança do imóvel para evitar o dissabor de retornar das férias e encontrar a casa arrombada”, observa o diretor do Departamento de Crimes contra o Patrimônio, delegado Cleandro Pimenta.
De acordo com o delegado, a família deve ser discreta ao sair de casa com as bagagens, evitando chamar a atenção alheia, sobretudo de pessoas desconhecidas que estejam transitando pelas imediações. “Para quem vai viajar de carro particular é recomendável organizar as malas ainda dentro da garagem, evitando exposição na porta de casa”, orienta, ressaltando que se deve também solicitar aos vizinhos que acionem imediatamente a família, algum parente ou a polícia caso seja notado algum movimento estranho no imóvel.
Cleandro Pimenta recomenda aos moradores em viajem que evitem situações ostensivas em áreas externas da casa, de modo a não demonstrar que o imóvel está fechado. Cadeado do lado de fora do portão ou da porta, luz acesa 24 horas e jornais ou revistas acumulados no acesso principal podem, segundo ele, ser indícios de que a família está ausente. “Procure trancar a porta com chave antes de sair, pois deixá-la apenas no trinco facilita sua abertura por qualquer pessoa”.
Prejuízos O delegado salienta que a família pode ter seu prejuízo patrimonial reduzido, em caso de arrombamento, providenciando, antes do embarque, a transferência do dinheiro guardado na residência para um banco, e dos aparelhos eletro-eletrônicos para a casa de parentes, amigos ou alguém de sua confiança. “O marginal se interessa por dinheiro, eletro-eletrônicos armas, jóias e outros objetos pequenos de valor que sejam fáceis de carregar”.
O diretor do DCCP também recomenda que o ambiente do delito não seja descaracterizado até a chegada da polícia, que deve ser acionada imediatamente após a confirmação do furto. “Muitas vezes os moradores reviram a casa para saber o que foi levado pelos ladrões e, acabam dificultando a perícia policial”, diz.