Oassassinato do jogador Daniel Corrêa, de 25 anos, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, está sendo investigado e a polícia teve acesso a uma troca de mensagens entre o atleta e amigos no WhatsApp. As conversas apontam que Daniel praticou sexo com Cristiana Brittes, esposa de Edison Brittes Júnior, suspeito de cometer o crime, e compartilhos imagens ao lado dela na cama.
Edison Brittes Júnior confessou o crime e alegou ter matado Daniel porque o jogador tentou estuprar a esposa do empresário.
Edison Júnior, de 38 anos, Cristiana, de 35, e a filha do casal – Allana Brittes, de 18 anos – estão presos temporariamente na Delegacia de São José dos Pinhais.
Segundo revela o G1, Daniel enviou mensagens para um amigo às 8h07 da manhã de sábado, contando que estava na festa na casa de uma menina e que várias pessoas estavam dormindo. O jogador disse ainda que havia na casa uma “coroa” (se referindo à Cristiana, mãe de Allana) e que ia ter relações sexuais com ela. Daniel também contou que o marido, Edison Júnior, estava no local.
Por mensagem, o amigo alertou Daniel para o perigo de ser expulso da casa. Em seguida, o jogador enviou uma foto ao lado de Cristiana, que parece estar dormindo.
Ainda segundo o G1, às 8h34, Daniel envia outra foto ao lado de Cristiana e disse ao amigo que teve relação sexual com ela.
No minuto seguinte, o atleta escreveu a última mensagem: “O que aparecer amanhã é nóis”. O amigo perguntou o que Daniel quis dizer, mas não recebeu respostas.
CRIME
O corpo de Daniel Corrêa foi encontrado pela polícia às 10h30 de sábado (27 de outubro), em um matagal, com mutilações e sinais de tortura.
No domingo, 28 de outubro, um amigo ficou sabendo que havia um corpo não identificado no IML. Ele reconheceu Daniel.
A Polícia Civil informou que a vítima teve o órgão genital cortado. O Instituto Médico-Legal (IML) apontou ferimento por arma branca como causa preliminar da morte.