O auxiliar de pedreiro Antônio Caetano, de 33 anos, aceitou a proposta para trabalhar em uma obra localizada em uma chácara. Mas quatro dias após chegar no seu posto de trabalho, a família dele recebeu um áudio que deixou todos preocupados. Caeteno enviou para os familiares uma mensagem em que dizia que o patrão “mexia com coisa ruim”. Depois disso, ele desapareceu misteriosamente.
Antônio Caetano morava na zona leste de São Paulo e se mudou temporariamente para a chácara no dia 16 de agosto, em Guararema, interior paulista. O último contato com familiares foi no dia 20. “O cara que eu estou dividindo a casa, que eu estou trabalhando para ele, mexe logo com coisa ruim”, disse Caetano.
Desesperado com o que viu, mas sem entrar em detalhes, o homem chegou a pedir para o irmão que solicitasse uma corrida por aplicativo de transporte, mas a viagem custava R$ 90 e o familiar só tinha apenas R$ 30. O último contato que Caetano teve foi com a ex-mulher. Depois disso, o seu celular foi desligado.
“A última vez que ele falou comigo foi às 23h, deu boa noite e deu tchau. Disse que estava achando tudo muito estranho. Contou também que tinha falado com o irmão e que ele pediu para ficar calmo, para acalmar o coração, depois disso, nós não tivemos mais notícias”, disse Camila, em entrevista à TV Record.
A polícia e o corpo de bombeiros estiveram na chácara na companhia de cães farejadores. Cobertores e roupas de Caetano foram encontrados em frente à entrada da propriedade rural. Os animais sentiram o cheiro do homem em todo o espaço e levaram os agentes até um pedágio. O dono da chácara não foi localizado.
Um colega de trabalho entrou em contato com a família do auxiliar de pedreiro e deu uma versão que deixou todos ainda mais preocupados. “Apareceram dois caras perguntando quem estava gritando desse jeito. Depois, saíram com ele. Vem levar ele embora”, disse. O caso está sendo investigado por uma delegacia de homicídios de São Paulo.