Supostos ataques a bomba em Salvador faz Bope evacuar duas escolas municipais

Policiais militares foram informados na manhã desta terça-feira (4) por pais de alunos e direção das escolas municipais Luiza Mahim e a Metodista Susana Wesley, ambas na Boca do Rio, em Salvador, que haviam bombas dentro das instituições de ensino. Os agentes da 39º Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foram até os locais e acionaram colegas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que verificaram que tudo não passava de uma suspeita.

A informação da existência dos artefatos explosivos foi espalhada em um perfil falso do Instagram. As escolas da capital baiana vêm enfrentando uma onda de notícias falsas sobre ataques. Em um dos episódios mais recentes, a palavra “sangue” em inglês foi pichada em uma parede de um colégio particular.

Evacuação

Em nota, a Polícia Militar informou que, por volta das 8h30, os agentes foram informados da primeira suspeita por uma mãe de um dos alunos. O nome da escola não foi informado, mas o órgão diz que o local foi evacuado pelo Bope.

Em seguida, os agentes receberam a segunda denúncia. Assim como a primeira, o local também foi evacuado e a presença de explosivo descartada. O Bnews entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação que afirmou, por meio de nota, que foi identificada a denúncia de bomba apenas na Metodista Suzana Wesley.

“A direção escolar entrou imediatamente em contato com a equipe antibomba, que esteve no local e fez a vistoria, afastando qualquer risco e ameaça para os alunos e funcionários. A gestão ainda informa que devido ao ocorrido, suspendeu as aulas da tarde e noite para os 290 alunos dos dois turnos, voltando com as atividades normais nos três turnos na quarta-feira”, diz trecho do comunicado.

Ataque

Na semana passada, um ataque a tiros em uma escola de Barreiras, no oeste da Bahia, terminou com uma aluna cadeirante morta. A vítima identificada como Geane da Silva Brito, de 19 anos, foi assassinada a facadas por um adolescente de 14 anos, que está internado na cidade, após ter sido baleado por dois policiais militares que estavam à paisana no momento do crime.

Os dois militares estavam próximos da unidade ensino e entraram no local após escutarem os barulhos dos disparos da arma de fogo, que pertencia ao pai do atirador, um sargento aposentado. O crime foi anunciado pelo jovem horas antes em uma rede social.