A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) encerrou as investigações sobre a violação do túmulo do serial killer Lázaro Barbosa, ocorrida em 15 de março no Cemitério de Cocalzinho de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a corporação, uma adolescente de 15 anos é suspeita de ter cometido o ato, alegando ter sonhos recorrentes com o criminoso. Ela afirmou que Lázaro pedia para ser retirado do túmulo, pois ainda estaria vivo. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. O namorado da adolescente, um jovem de 21 anos e morador do Setor Habitacional Sol Nascente, também teria participado do crime. Após os supostos sonhos, a suspeita convenceu seu namorado a ajudá-la na escavação.
A PC-GO afirmou que, durante as investigações, foi constatado que a adolescente que violou o túmulo estava sendo movida por delírios, portanto não é possível culpá-la ou condená-la pelo ato. Na época do incidente, a perícia constatou que nem os restos mortais, nem o caixão de Lázaro haviam sido danificados. A investigação também descartou a possibilidade de o corpo do serial killer ter sido remexido, destacando que apenas a sepultura foi violada por meio de escavação.
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A violação do túmulo foi descoberta por um coveiro em 15 de março de 2023, que imediatamente comunicou o incidente à administração do cemitério. A PC-GO foi acionada pela empresa e iniciou as investigações do caso.
Relembrando o caso Lázaro Barbosa, ele passou 20 dias fugindo da polícia após ter assassinado uma família no Distrito Federal em 2021. Em 9 de junho daquele ano, Lázaro matou quatro membros da família Vidal e espalhou terror pelo DF e Entorno. Digitais do criminoso foram encontradas na casa das vítimas, localizada no Incra 9, em Ceilândia. As investigações revelaram que ele utilizou arma de fogo e faca para matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos; Gustavo Marques Vidal, 21; e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, após invadir a chácara onde residiam. Em seguida, Lázaro manteve a esposa de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade, 43, como refém. O corpo dela foi encontrado em 12 de junho de 2021 por um grupo de moradores da região, que participavam das buscas. O laudo pericial revelou que Cleonice foi morta com um tiro na cabeça e sofreu violência sexual. Familiares das vítimas da chacina exigem respostas. Após os assassinatos, Lázaro permaneceu foragido por quase um mês e acabou sendo morto por policiais militares de Águas Lindas (GO) em 28 de junho de 2021, após receber pelo menos 38 tiros, em uma mata próxima à casa de sua ex-sogra.