Itamar Jesus Silva, de 29 anos, que se autodenominava pai de santo, foi vítima de um crime brutal enquanto transmitia uma live em Caturaí, na Região Metropolitana de Goiânia. Na transmissão, é possível ouvir os disparos, e logo em seguida, a tela fica preta. O assassinato aconteceu na última terça-feira, 1º, e o suspeito conseguiu fugir após efetuar os tiros.
O suposto assassino, Erasmo Carlos Reis da Silva, usava outro nome e acabou morrendo em confronto com a polícia em uma área de mata, segundo informações do Comando de Policiamento Especializado (CPE).
A polícia conduziu uma operação com helicóptero para localizar o autor do crime. Segundo relatos, o acusado havia manifestado a intenção de matar a vítima em uma conversa com três homens horas antes do assassinato. O suspeito tinha mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas e um histórico criminal extenso, incluindo homicídio, sequestro, roubo, porte ilegal de arma de fogo e furto.
A Federação de Umbanda e Candomblé do Estado de Goiás (Fuceg) esclareceu que Itamar não era filiado à entidade, apesar de se apresentar como “Pai Itamar de Ogum”. Ele também não tinha filiação com federações de outros estados. Segundo a Fuceg, Itamar era um iniciante na religião e não tinha sido ordenado como “zelador de santo”.
O crime chocou a comunidade e levanta questões sobre a segurança e proteção das pessoas que se dedicam à espiritualidade e religiosidade em nosso país. A violência tem impactos profundos e lamentamos a perda dessa vida de forma tão trágica.