Um crime chocante chama a atenção das autoridades em Barreto, no interior de São Paulo. Um jovem de 18 anos, identificado como Leonardo Silva, foi preso pela polícia de Frutal (MG) na quinta-feira, 3, suspeito de assassinar Nilza Costa, de 62 anos. Durante o depoimento após sua prisão, o suspeito confessou que cometeu o crime “por diversão”.
Leonardo Silva se apresentou como travesti e foi acolhido por Nilza durante meses, morando nos fundos de sua residência. No entanto, a relação tomou um rumo trágico, e o corpo da vítima foi encontrado enterrado no jardim de sua casa.
As autoridades estão investigando a motivação do crime e Leonardo Silva vai responder por latrocínio, que é enquadrado como roubo seguido de morte. Durante sua prisão, ao ser encaminhado para o carro da polícia, o jovem sorriu e afirmou que parte do motivo foi vingança. “Um pouco [de vingança], e diversão também”, disse ele.
Em depoimento, Leonardo acrescentou que estava com raiva devido a várias situações, mas não especificou quais. A investigação ainda irá apontar o momento exato em que a mulher foi morta pelo suspeito. A comunidade local está consternada com a tragédia e aguarda o desenrolar das investigações para entender o que levou a esse crime brutal
Resumo dos principais fatos sobre o caso do assassinato de Nilza Maria Aparecida Costa Pingoud:
- A vítima é Nilza Maria Aparecida Costa Pingoud, de 62 anos, viúva há quatro anos e que vivia sozinha em Barretos, interior de São Paulo.
- A polícia tomou conhecimento do caso após uma vizinha de 55 anos e seu filho informarem o desaparecimento de Nilza, que não era vista há pelo menos sete dias.
- O corpo de Nilza foi encontrado enterrado no jardim de sua casa, após a vizinha abrir o imóvel com a chave que possuía.
- O suspeito do crime é Leonardo Silva, de 18 anos, que confessou o assassinato após ser identificado por imagens das câmeras de segurança da casa da vítima.
- Silva alegou que cometeu o crime por vingança, após desentendimentos com Nilza e a perda de um emprego anterior.
- O crime aconteceu no dia 24 de julho, quando Silva pulou o muro da casa de Nilza e a matou por asfixia com um fio, permanecendo no local por alguns dias antes de enterrar o corpo.
- Nenhum dos vizinhos relatou ter ouvido barulhos suspeitos vindo da casa durante o período do crime.
- Silva e Nilza se conheciam desde que ele era criança, e ele chegou a viver nos fundos da casa dela por alguns meses.
- Após ser preso, Silva debochou do crime na porta da delegacia, dizendo que não se arrependia e que havia gastado o dinheiro da vítima.
- O caso foi registrado como latrocínio, e Silva está preso temporariamente. A polícia pedirá a prisão preventiva dele.
A família de Nilza pede por justiça em relação à morte da vítima.