Wagner e Jutahy são chamados para depor como testemunhas de Ricardo Pessoa na Lava Jato

Por Redação
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O ministro Jaques Wagner, o representante da UTC Ricardo Pessoa e o deputado federal Jutahy Magalhães Jr. | FOTO: Reprodução/Brasil 247 |
O ministro Jaques Wagner, o representante da UTC Ricardo Pessoa e o deputado federal Jutahy Magalhães Jr. | FOTO: Reprodução/Brasil 247 |

O juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, autorizou o pedido da defesa do presidente da UTC, Ricardo Pessoa, de ouvir como testemunhas o ministro de Defesa, Jaques Wagner (PT), o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim (PPS), além de quatro deputados federais da base aliada e da oposição. São eles: Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP); Arlindo Chinaglia (PT-SP); Paulo Pereira da Silva, conhecido como Paulinho da Força (SD-SP); Jutahy Magalhães Junior (PSDB-BA).

No despacho, o magistrado decidiu autorizar que as testemunhas sejam intimadas a prestar depoimento mesmo sem explicações mais claras da defesa do executivo, apontado como presidente do cartel de empreiteiras que atuava na Petrobras, sobre o porquê de ter elencado os políticos como testemunhas. “Apesar da defesa não lograr justificar a prova, resolvo, somente para evitar alegações da nulidade, deferir a oitiva das referidas autoridades”, disse Moro na decisão.

No despacho, o juiz determina que os políticos sejam informados e se manifestem sobre suas disponibilidades para serem ouvidos por meio de videoconferência com a Justiça Federal de Brasília. Os parlamentares e o ministro foram elencados como testemunhas de Pessoa na ação penal contra executivos da Camargo Corrêa e da UTC, acusados de pagar propinas a Paulo Roberto Costa para vencer licitações na Petrobras. Ricardo Pessoa é apontado como presidente do cartel de empreiteiras que atuava na estatal, conhecido como Clube do Bilhão. Texto extraído do jornal A Cidade com informações da Agência Estado.

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