A irmã de Sara Mariano afirma que há provas da relação tóxica dela com o marido

Por Redação
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Soraya Correia, irmã de Sara Mariano, falou sobre o relacionamento abusivo que a cantora gospel tinha com seu marido Ederlan Mariano, que confessou ser o responsável pela morte dela.

Sara Mariano está desaparecida desde terça-feira (24). Em entrevista ao Jornal da Manhã na TV Bahia, na frente do Instituto Médico Legal em Salvador, a irmã da cantora gospel revelou que entregou provas do relacionamento tóxico e das ameaças que ela sofria para a polícia.

“Estamos pedindo forças a Deus diante de tudo que tem acontecido. Como sempre tenho dito, isso foi premeditado, nós temos provas e as enviamos para a delegacia”, iniciou Soraya.

A irmã de Sara Mariano também expressou sua crença de que Ederlan não agiu sozinho no planejamento e execução do crime: “Ele sempre ameaçava minha irmã, e eu acredito que ele não foi o único envolvido. Outras pessoas têm participação nisso, e uma atrocidade como essa que foi cometida contra minha irmã, ela não merecia.”

O crime ocorreu na noite de terça-feira (24). Em entrevista à TV Bahia, o delegado Euvaldo Costa revelou que a investigação está considerando a possibilidade de que o marido da cantora gospel tenha recebido ajuda para cometer o crime.

“O planejamento desse assassinato começou um mês antes da execução, então é bastante possível que haja outros indivíduos responsáveis pelo crime. Com certeza, houve a participação de outras pessoas, pois há toda uma logística envolvida em levar a vítima até o local do crime”, explicou.

Conheça Sara Mariano
Sara Mariano era conhecida na internet e na comunidade gospel. Ela tinha mais de 50 mil seguidores em seu perfil no Instagram, onde compartilhava ministrações de culto, vídeos em que cantava e fotos pessoais.

Já Ederlan Mariano era responsável pela “TV Shalom” e também administrava o perfil da artista na internet. Ele acumulava mais de 130 mil seguidores. O suspeito era casado com Sara Mariano há 13 anos. O casal tinha uma filha de 11 anos e morava em uma casa em Valéria, em Salvador. Atualmente, a criança está sob os cuidados dos avós paternos.

Segundo o delegado responsável pelo caso, a guarda da menina será decidida pela vara da infância e da juventude, levando em consideração o desejo dela.

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