Facções no estado da Bahia: 14 atuando em presídios

Por Redação
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Um levantamento confidencial realizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública revelou a presença de pelo menos 72 facções criminosas atuando nos presídios do Brasil.

O relatório, obtido pelo jornal Estadão, analisou dados das agências de inteligência penitenciária de todas as unidades federativas e do Distrito Federal.

De acordo com o mapeamento, a Bahia é o segundo estado com maior número de facções criminosas em seus presídios, totalizando 14 grupos. O líder nesse ranking é o Rio Grande do Sul, com 15 facções identificadas.

O estudo também aponta que as duas maiores facções criminosas do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), estão presentes em todos os estados brasileiros.

Em São Paulo, por exemplo, 70% dos presos ligados a organizações criminosas têm vínculos com o PCC. Enquanto no Rio de Janeiro, 70% dos integrantes de grupos criminosos são associados ao Comando Vermelho.

Esses dados revelam a complexidade da situação no sistema prisional brasileiro e a influência dessas facções na segurança pública do país.

A presença e atuação dessas organizações criminosas nos presídios representam um desafio para as autoridades responsáveis pela gestão do sistema penitenciário. A superlotação, a falta de estrutura e de investimento adequado contribuem para a perpetuação desse cenário.

Além disso, a atuação dessas facções dentro e fora das prisões gera impactos na sociedade como um todo, através do tráfico de drogas, crimes violentos e outros atos ilícitos realizados por seus membros.

Diante desse quadro preocupante, é fundamental que as autoridades competentes desenvolvam estratégias eficazes para enfrentar e combater essas facções, garantindo a segurança da população e a ordem nos presídios.

É necessário investir em políticas públicas de prevenção à criminalidade, na melhoria das condições carcerárias e na capacitação dos agentes penitenciários para lidar com essa realidade desafiadora.

Somente com um esforço conjunto e coordenado será possível enfrentar o poder e a influência das facções criminosas nos presídios brasileiros e promover um sistema prisional mais justo, seguro e eficiente.

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