Acusado de matar cobrador durante assalto estava foragido de colônia penal

Por Redação
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(Foto: Divulgação/ SSP)

Acusado de matar o cobrador Djanilson Miranda dos Reis, 35 anos, na noite de terça-feira (2), na Estrada do Coco, Anderson Nunes dos Santos, 33, foi apresentado na manhã desta segunda-feira (8), na sede da Secretaria de Segurança Pública, no CAB. Conhecido como “Buda”, Anderson é fugitivo da colônia penal Lafayete Coutinho, onde cumpria pena em regime aberto pelas práticas de roubo e furto.

Ele foi encontrado pela polícia no Condomínio Dona Lindú, em Itinga, na noite da última quinta-feira (4). O dono do apartamento, identificado como Tiago Azevedo França, também foi preso pela polícia. Durante a apresentação, Anderson contou que entrou no primeiro coletivo que avistou, com o objetivo de conseguir dinheiro para comprar droga, e garantiu ter agido sozinho.

Em depoimento, Tiago afirmou não saber sobre o suposto envolvimento de Anderson no assalto, só que ele tinha brigado com a mulher e que ia ficar com ele por alguns dias. A polícia entendeu que “Buda” omitiu o crime e liberou o dono do apartamento e a mulher de Anderson após os dois prestarem depoimento.

O crime aconteceu durante um assalto na noite da terça-feira (2), por volta das 23h, quando o coletivo que fazia a linha Vilas do Atlântico/Praça da Sé parou no ponto em frente ao Maxxi Atacado, na Estrada do Coco. Nesse ponto, um homem teria entrado no ônibus, segundo a polícia, com um azulejo afiado, e anunciado o assalto.

Djanilson, que fazia a penúltima viagem do dia, teria se assustado com o anúncio do assaltante e recebido um golpe no pescoço. Havia cerca de 15 passageiros dentro do coletivo no momento do crime, de acordo com informações da 52ª Companhia Independente de Polícia Miliar (CIPM/Lauro de Freitas). Segundo colegas do cobrador, o assaltante desceu do ônibus logo depois de ferir o cobrador, alguns metros depois do ponto onde ele teria entrado no transporte.

“Nós o capturamos após 48 horas de o fato ter ocorrido. Por determinação do delegado-geral, Bernardino Brito, colocamos todo nosso efetivo nesse caso”, explicou o coordenador do Grupo de Repressão a Roubos em Coletivos (Gercc), delegado José Nélis Araújo.

Participaram da ação integrantes do Grupo de Repressão a Roubos em Coletivos da Polícia Civil (Gercc), da 81ª Companhia Independente da Polícia Militar (Itinga) e da Operação Gêmeos, também da PM.

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