Lava Jato: Presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez são presos

Por Redação
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Marcelo Odebrecht: Os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques Azevedo, estão entre os presos | FOTO: Revista Exame |
Marcelo Odebrecht: Os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques Azevedo, estão entre os presos | FOTO: Revista Exame |

A Polícia Federal informou que realiza nesta sexta-feira a 14ª fase da operação Lava Jato, que investiga esquema bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras , empreiteiras e partidos políticos, e reportagens disseram que a Odebrecht e a Andrade Gutierrez são alvos da ação. De acordo com a TV Globo, os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques Azevedo, estão entre os presos pela PF, além de outros executivos das construtoras.

Nesta nova fase da operação, a polícia está expandindo os investigados nos crimes de formação de cartel, fraude a licitações, corrupção, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, entre outros, para “duas grandes empreiteiras com grande atuação no mercado nacional e internacional, e contratantes regulares junto a Petrobras”, segundo comunicado.

De acordo com a rádio CBN, a polícia cumpre mandados de busca e apreensão na sede da Odebrecht em São Paulo. Segundo a rádio, agentes da PF chegaram ao prédio da empresa no início da manhã em busca de documentos devido à suspeita de envolvimento da empresa no esquema.

Policiais federais cumprem 59 mandados de prisão e busca e apreensão em quatro Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Segundo o comunicado da PF, são 38 mandados de busca e apreensão, nove mandados de condução coercitiva, oito mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária.

Procuradas pela Reuters, Odebrecht e Andrade Gutierrez não estavam disponíveis para comentários de imediato sobre a nova etapa da operação. A operação Lava Jato investiga um esquema de cartel para vencer licitações de obras da Petrobras com sobrepreço. Em troca, as empresas pagavam propina a funcionários da estatal, operadores que lavavam dinheiro do esquema, políticos e partidos. Extraído da Revista Exame.

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