O policial militar Diego Kollucha Santos Vasconcelos, acusado de participação no homicídio qualificado de Juliana de Jesus Ribeiro e alvo da ‘Operação Sangue Frio’, conseguiu fugir da Coordenadoria de Custódia Provisória (CCP) na manhã desta quarta-feira (27/3), antes que o mandado de prisão fosse efetivado. Segundo informações da Polícia Militar, ele pulou o muro da unidade para escapar.
A ação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da Secretaria de Segurança Pública, por meio da Força Correicional Especial Integrada da Corregedoria Geral (Force), dirigiu-se até a CCP para cumprir os mandados de prisão preventiva contra Diego e de busca e apreensão na cela onde ele estava detido.
Conforme relato da PM, “durante a vistoria nas celas, o soldado e outros detentos foram transferidos para uma quadra/solário da unidade, momento em que ele conseguiu escapar.
A denúncia apresentada pelo Ministério Público, acolhida ontem (26) pela Justiça, aponta que o policial executou Juliana sem dar oportunidade de defesa. Imagens capturadas por câmeras de vigilância da via da rua onde ocorreu o crime evidenciam que ele disparou tiros contra Juliana, já dominada, completamente vulnerável, e de costas. Laudos das autoridades policiais revelam que Juliana foi atingida múltiplas vezes a queima-roupa na cabeça, rosto, tórax, abdômen e braços.
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