Os investigadores (SI) da 20º DT de Candeias, responsáveis pelo levantamento de informações sobre o crime que terminou com a morte do taxista Domingos José Lisboa, de 59 anos, no último domingo (4), sofreram uma grande decepção ontem, quando estiveram no Batalhão da 10º CIPM para recolher imagens da câmera de videomonitoramento próxima ao local onde ocorreu o assassinato do trabalhador.
Segundo atestado, a única câmera capaz de garantir pistas dos suspeitos do crime não está funcionando por falta de repasse da Prefeitura de Candeias à empresa responsável pela manutenção do aparelho. Sem as imagens, a investigação para identificar os suspeitos do crime tornou-se ainda mais difícil, suscitando revolta nos familiares e população da cidade.
O taxista Domingos José Lisboa foi assassinado na tarde deste domingo (04), no bairro Urbis I, por volta das 17h30, após sofrer uma tentativa de assalto. Segundo populares, os bandidos tentaram roubar seu veículo, mas o taxista recusou-se a entrega-lo e em seguida tentou fugir, no caminho, baleado no braço esquerdo, Domingos sofreu um infarto e veio a óbito a caminho do hospital Ouro Negro, em Candeias.
O sistema de monitoramento foi uma das grandes bandeiras do atual governo municipal, encabeçado pelo Prefeito Sargento Francisco. Durante a inauguração do sistema, que se encontra distribuído em pontos estratégicos da cidade, o prefeito destacou a importância das câmeras para inibir as ações criminosas e ajudar nas investigações policiais. As estatísticas, contudo, não apontam melhoras nos índices de violência mesmo após a instalação dos aparelhos de vídeo.
Extraído do Bahia Noticia