A Barragem 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul, teve um colapso parcial nesta tarde (2). O prefeito do município de Bento Gonçalves informou que uma onda de 2 metros se formou na região afetada.
“Foi uma onda em torno de 2 metros que passou por essas comunidades [vizinhas]. Essa onda agora está se dirigindo aos municípios de São Valentim do Sul e Santa Tereza. Imagine o seguinte: veio uma onda com muita velocidade e que vai destruindo tudo que está pela frente”, afirmou o prefeito.
O governador Eduardo Leite (PSDB) confirmou as informações através das redes sociais. “Nós recebemos, há pouco tempo, a informação do rompimento da ombreira direita da barragem 14 de Julho. O efeito não vai ser de uma devastação, enxurrada, mas vai ter o curso livre do Rio Taquari”, afirmou Leite.
A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) informou em nota que o ocorrido se deu “devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que atingem o estado. A Ceran acrescenta que a Defesa Civil foi comunicada. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as medidas de segurança estão sendo tomadas. As sirenes da barragem foram acionadas.
Durante uma entrevista coletiva na quarta-feira, o governador do estado citou a possibilidade de colapso da estrutura. “Caso continuem as chuvas, nós podemos ter um risco real de rompimento dessa barragem”, informou.
A orientação do governo do RS é que os moradores de municípios próximos, como São Valentim, Santa Bárbara, Santa Teresa e Muçum, busquem abrigo em regiões mais altas.
Os impactos do colapso parcial da barragem 14 de Julho estão sendo sentidos nas comunidades vizinhas, com a formação de uma onda de 2 metros que está se deslocando em direção a outros municípios. A situação é resultado do aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que têm atingido a região.
O governador Eduardo Leite destacou a gravidade da situação e ressaltou a importância de medidas preventivas para garantir a segurança da população. A Defesa Civil foi acionada e as sirenes da barragem foram acionadas para alertar os moradores sobre os riscos.
A possibilidade de um colapso completo da estrutura preocupa as autoridades, que estão monitorando de perto a situação e orientando os moradores a buscar abrigo em locais mais seguros. A prevenção e a segurança da população são as principais prioridades neste momento de emergência.
É essencial que os moradores das áreas afetadas estejam atentos às informações e sigam as orientações das autoridades para garantir a sua segurança e a de suas famílias. O deslocamento da onda de 2 metros e a possibilidade de rompimento total da barragem exigem uma atuação rápida e eficaz para minimizar os impactos e proteger a vida das pessoas.
A colaboração de todos é fundamental para enfrentar essa situação de emergência e garantir a segurança e o bem-estar da população. O apoio e a solidariedade entre os moradores e as autoridades são essenciais para superar os desafios decorrentes do colapso parcial da barragem 14 de Julho.