O processo de impeachment, aberto pela presidência da Câmara dos Deputados contra a presidente Dilma Rousseff (PT), será analisado por uma Comissão Especial formada por deputados de todos os partidos, proporcional ao tamanho de cada bancada. Se os parlamentares do colegiado decidirem pela abertura da análise de impedimento, por dois terços dos deputados, ou seja, 342 parlamentares, a mandatária brasileira será obrigada a se afastar do cargo por 180 dias e o processo segue para julgamento do Senado.
Para derrubar o processo, a presidente Dilma precisa de 172 deputados. Pelo menos da bancada baiana, Dilma tem a maioria dos votos dos deputados na Casa. No levantamento feito pelo jornal Tribuna da Bahia, do total de baianos, a líder petista conta com o apoio de, até o momento, 22 deputados integrantes do PT e de legendas aliadas como PCdoB, PSD, PP, PR e PTB, que já manifestaram apoio à petista.
São eles:
Alice Portugal (PCdoB), Daniel Almeida (PCdoB), Davidson Magalhães (PCdoB), Afonso Florence (PT), Luiz Caetano (PT), Jorge Solla (PT), Moema Gramacho (PT), Valmir Assunção (PT), Waldenor Pereira (PT), Antônio Brito (PTB), Benito Gama (PTB), Jonga Bacelar (PR), José Rocha (PR), Fernando Torres (PSD), José Carlos Araújo (PSD), José Nunes (PSD), Paulo Magalhães (PSD), Roberto Britto (PSD), Sérgio Brito (PSD), Cacá Leão (PP), Mário Negromonte Jr. (PP), Ronaldo Carletto (PP) e João Carlos Bacelar (PTN).
“Este golpista [Eduardo Cunha] não vai prosperar e esses políticos vão pagar um preço alto junto à sociedade, porque quando se brinca com a democracia e se gera instabilidade institucional, quem perde é a população, que sofre com o desemprego e com o agravamento da crise”, disse Solla.