Adversários políticos, o presidente Lula (PT) e o governador Eduardo Leite (PSDB-RS) estabeleceram uma trégua para articular respostas à tragédia que assola o Rio Grande do Sul e se blindar de críticas por omissão ou uso eleitoreiro do caso.
O jornal Folha de São Paulo observa que a ação conjunta em algumas frentes tenta mostrar à população que a reação à catástrofe deve se sobrepor à disputa política. Essa aparente união não significa, porém, um alinhamento. Nos bastidores, pessoas próximas do presidente criticam o discurso do governador e vice-versa.
Os dois lados buscam minimizar publicamente eventuais divergências e disputas. “Está muito bem a relação, muito tranquila e cordial, trabalhando junto em todas as frentes”, afirma Paulo Pimenta, ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência).
Outros integrantes do Planalto reclamam, entretanto, que Leite não costuma mencionar o nome de Lula nas suas entrevistas, quando o chefe do Executivo não está no estado, e cobra demais do governo publicamente.
Já os aliados do gaúcho dizem enxergar uma postura mais centralizadora do governo federal, em particular nas ações destinadas ao segundo momento, a reconstrução do estado. Dizem sentir uma preocupação em não “catapultar” Leite.
O PSDB divulgou uma nota reclamando da demora de Lula para viajar ao Rio Grande do Sul. O presidente foi ao estado dois dias depois de Leite pedir ajuda federal.
Correligionários do governador dizem que, sem a ajuda da União, será impossível para o Rio Grande do Sul se reconstruir. O estado enfrenta um problema fiscal histórico, piorado pela tragédia.
No Rio Grande do Sul, o presidente Lula (PT) e o governador Eduardo Leite (PSDB-RS) estabeleceram uma trégua para articular respostas à tragédia que assola o estado e se blindar de críticas por omissão ou uso eleitoreiro do caso. A ação conjunta em algumas frentes tenta mostrar à população que a reação à catástrofe deve se sobrepor à disputa política, conforme observado pelo jornal Folha de São Paulo.
Apesar da aparente união, nos bastidores, pessoas próximas do presidente criticam o discurso do governador e vice-versa. Mesmo assim, ambos os lados buscam minimizar publicamente eventuais divergências e disputas. Paulo Pimenta, ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), afirma que a relação está muito bem, tranquila e cordial, trabalhando juntos em todas as frentes.
Há reclamações de integrantes do Planalto de que Leite não menciona o nome de Lula em suas entrevistas quando o presidente não está no estado e cobra demais do governo publicamente. Já os aliados do governador enxergam uma postura mais centralizadora do governo federal, especialmente nas ações destinadas à reconstrução do estado, demonstrando preocupação em não “catapultar” Leite.
O PSDB divulgou uma nota criticando a demora de Lula para viajar ao Rio Grande do Sul, com o presidente chegando ao estado dois dias após o pedido de ajuda federal feito por Leite. Correligionários do governador afirmam que, sem a assistência da União, será impossível para o estado se reconstruir, considerando o problema fiscal histórico agravado pela tragédia.