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Como vai ser o Natal dos presos da Lava Jato

Almoço em família. Este presente de Natal poderá ser desfrutado por alguns dos presos da Operação Lava Jato em Curitiba, mas não por todos.

Apenas os detidos que estão encarcerados no Centro Médico Penal, em Pinhais, região metropolitana da capital paranaense, terão a chance de contar com a presença dos familiares em um almoço mais elaborado em razão da data.

A portaria nº 220 do Departamento de Execução Penal do Estado do Paraná (Depen) libera em datas festivas uma porção de arroz ou macarrão, maionese, carne sem osso e, especialmente para o Natal, um panetone. O cardápio diferenciado poderá ser desfrutado ao lado dos parentes.

Entre os detidos no Centro Médico Penal estão o ex-ministro José Dirceu, o empresário Marcelo Odebrecht (ex-presidente do grupo que controla a construtora que leva o nome de sua família), o ex-deputado federal André Vargas (ex-PT) e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

A portaria vale para todos os encarcerados no Paraná e não é uma regalia para os detidos da Lava Jato.

De acordo com informações do Depen, o que é levado para o almoço pelos familiares deve ser apenas o suficiente para aquela ocasião, não podendo ter sobras para o jantar.

Além dos alimentos especiais para a data, são sempre permitidos em visitas dois litros de refrigerante, suco ou chá; um bolo de até 500 gramas sem recheio; seis frutas cortadas e descascadas; seis sanduíches; quatro pacotes de bolacha sem recheio e sem cobertura e duas barras de chocolate de até 200 gramas cada uma.

Regras mudam para os presos na PF

Enquanto isso, os detidos na carceragem da Superintendência Regional no Paraná da Polícia Federal terão um almoço comum, como um dia qualquer. A diferença não está ligada a privilégios, mas a uma questão de rotina.

As visitas aos presos na Polícia Federal acontecem sempre às quartas-feiras, já as visitas para quem está na ala especial do Centro Médico Penal são realizadas às sextas-feiras. Desta forma, o calendário fará a diferença entre estar preso na penitenciária ou na Polícia Federal.

As exceções são o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que passarão o final de ano com a família, numa saída temporária da carceragem da Polícia Federal.

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