A Prefeitura de Salvador ampliou em 230% os investimentos realizados na cidade no comparativo entre o primeiro quadrimestre deste ano e o mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados durante a apresentação do Relatório de Gestão Fiscal à Câmara Municipal da capital baiana (CMS), realizada no auditório do Bahia Center, nesta segunda-feira (20).
O documento apontou que as aplicações subiram de R$ 159 milhões para R$ 526 milhões. Entre as principais ações contempladas com os valores investidos estão o BRT, o Hospital Municipal Veterinário, seis escolas, sendo uma delas a Clériston Andrade, que recebeu investimento de R$ 19,5 milhões, e a Unidade de Saúde da Família (USF) da Polêmica, com atendimento médico, enfermagem e odontológico.
O documento ainda mostra que as receitas próprias obtidas durante o período representaram 62,79%, aproximadamente R$ 2,7 bilhões. O valor foi obtido sobretudo a partir da arrecadação dos impostos sobre a Propriedade Predial Urbana (IPTU) e Sobre Serviço (ISS) e dos pagamentos das cotas do Programa de Pagamento Incentivado (PPI) 2023.
“O aumento nos investimentos é o catalisador que impulsiona o crescimento econômico e abre portas para um futuro próspero. Estamos construindo uma cidade melhor para o soteropolitano, oferecendo melhorias em diversas áreas, mas sem deixar de lado a responsabilidade fiscal”, afirmou Giovanna Victer, secretária municipal da Fazenda (Sefaz).
As áreas de transporte e comércio e serviços também foram contempladas com significativos aumentos na comparação entre os primeiros quatro meses dos dois exercícios. Segundo a Sefaz, as despesas com deslocamento dos munícipes subiram 424%, crescendo de R$ 19 milhões para R$ 101 milhões; os gastos com ações para fomentar o ambiente econômico e a geração de emprego e renda aumentaram 62,7%. Saúde e educação também seguiram o padrão e apresentaram aumentos expressivos: 34,4% em cada setor.
Lei de Responsabilidade Fiscal
A apresentação quadrimestral do Relatório de Gestão Fiscal cumpre a determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), sancionada em 4 de maio de 2000. O documento tem como objetivo expor o cumprimento das metas fiscais estabelecidas para o Orçamento Fiscal e a Seguridade Social da Prefeitura.