O governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), tem afirmado que não há nenhum ruído com a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no trabalho de combate à tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul, e que os dois governos estão trabalhando em conjunto.
De acordo com a jornalista Malu Gaspar, colunista do jornal O Globo, nos bastidores, porém, aliados do governador estão incomodados com a composição do gabinete de Paulo Pimenta, escolhido para comandar o recém-criado Ministério Extraordinário para a Reconstrução do estado. Paralelamente, o Palácio do Planalto enxerga um risco de a Medida Provisória que criou a pasta não ser aprovada no Congresso.
Além do fato de Paulo Pimenta pretender se candidatar ao governo do estado contra o grupo de Leite nas eleições de 2026, o que provocou críticas de uso político da pasta para beneficiá-lo nas eleições, o novo ministro ainda colocou na equipe três outros políticos do PT derrotados em eleições passadas — que, na avaliação de integrantes do governo estadual, também teriam planos de voltar a disputar cargos eletivos.
No governo gaúcho, alguns interlocutores ironizam as escolhas chamando de “resgate” dos petistas. Um dos aliados do governador tucano aponta que, “enquanto ficam falando do Leite e suas declarações, o PT vai passando a boiada”.
É possível ler na íntegra a coluna da jornalista Malu Gaspar em O Globo clicando aqui.
Em meio a esse cenário de tensionamento entre aliados, é importante ressaltar a importância da união entre os governos para enfrentar as consequências das chuvas no Rio Grande do Sul. A colaboração e o diálogo são fundamentais para garantir a reconstrução do estado e o amparo às comunidades afetadas.
A atuação conjunta e eficiente dos governos estadual e federal é essencial para minimizar os impactos das tragédias naturais e promover a recuperação das áreas atingidas. É fundamental que as diferenças políticas sejam deixadas de lado em prol do bem-estar da população e da reconstrução do estado do Rio Grande do Sul.