Dos 42 parlamentares da bancada baiana no Congresso Nacional, 20 votaram, na noite desta terça-feira (28), contra a saída temporária de presos em regime semiaberto em feriados e datas comemorativas e 15 se posicionaram a favor – os demais se ausentaram ou se abstiveram. O benefício havia sido restaurado pelo mandatário da Nação por meio de veto a uma lei aprovada antes pelo Congresso Nacional.
Na Câmara, parlamentares que quase sempre seguem as orientações do Planalto mudaram de lado na sessão conjunta do Congresso e ajudaram a rejeitar o veto de Lula, mantendo proibida a “saidinha”. Foram os casos do Pastor Sargento Isidório (Avante), Félix Mendonça Júnior (PDT) e Otto Alencar Filho (PSD).
Também votaram contra o benefício aos presos os deputados Arthur Maia (União), Alex Santana (Republicanos), Adolfo Viana (PSDB), Capitão Alden (PL), Cláudio Cajado (PP), Dal Barreto (União), Elmar Nascimento (União), João Leão (PP), José Rocha (União), Leur Lomanto Júnior (União), Mário Negromonte Júnior (PP), Paulo Azi (União), Roberta Roma (PL) e Rogéria Santos (PL).
Votaram a favor da “saidinha” e do veto os deputados baianos Alice Portugal (PCdoB), Antonio Brito (PSD), Bacelar (PV), Charles Fernandes (PSD), Daniel Almeida (PCdoB), Diego Coronel (PSD), Gabriel Nunes (PSD), Ivoneide Caetano (PT), Jorge Solla (PT), Joseildo Ramos (PT), Josias Gomes (PT), Leo Prates (PDT), Lídice da Mata (PSB), Paulo Magalhães (PSD) e Valmir Assunção (PT).
No Senado, a taxa de fidelidade ao governo foi total entre os baianos. Os três senadores do Estado votaram a favor do presidente: Jaques Wagner (PT), Ângelo Coronel (PSD) e Otto Alencar (PSD), cujo herdeiro divergiu do pai na sessão conjunta.