Vereador é obrigado a pagar R$500 a traficante para entrar em comunidade, afirma Kátia Alves

Por Redação
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A pré-candidata a vereadora em Salvador, a ex-secretária estadual de Segurança Pública Kátia Alves (União) fez uma denúncia grave que revela a situação de insegurança nos bairros da capital. Ela afirmou que há lideranças políticas, inclusive com mandato, que precisam pagar pedágio para o tráfico para entrar em algumas comunidades. O valor cobrado é de até R$500.

“Estamos vivendo um momento extremamente difícil na segurança pública em Salvador. Tivemos 22 escolas fechadas por conta da violência. Famílias, crianças, professores e trabalhadores da área de ensino, que vão ao ambiente escolar para aprender ou educar, têm medo agora de tomar tiro. As facções estão mudando os hábitos não só nas periferias, mas na cidade de uma forma geral. Não tem mais hora para tiroteio e os bandidos estão cobrando pedágio até de político”, ressaltou Kátia.

“Tem vereador sendo obrigado a pagar até R$500 para entrar numa comunidade e levar algum serviço. Se não pagar, não entra ou é até ameaçado. Vivemos numa cidade em que a disputa das facções por território é intensa e o governo do Estado não encara o problema com prioridade”, acrescentou.

Ela disse ainda que tem acompanhado, nas agendas do prefeito Bruno Reis (União) nos bairros, relatos de famílias que pedem auxílio aluguel ao Executivo municipal para mudar de endereço. “São pais e mães que relatam ter os filhos, ainda crianças, ameaçados pelo crime, em tentativas até de cooptação”.

Kátia, que foi a primeira mulher secretária de Segurança Pública do Brasil e também já exerceu o mandato de vereadora, além de presidente da Limpurb na gestão de ACM Neto (União), vai auxiliar o campanha à reeleição do prefeito Bruno Reis (União) na elaboração de propostas no combate à violência.

“Claro que a atribuição maior é do Estado, que comanda as polícias, mas a Câmara Municipal e a Prefeitura podem e têm feito a sua parte, aprovando leis, melhorando a iluminação de Salvador, implantando a educação em tempo integral nas escolas, atuando com a Guarda Municipal. Dentro do que conhecemos da cidade, e ouvindo a população, vamos dar a nossa contribuição”, concluiu.

A ex-secretária estadual de Segurança Pública Kátia Alves (União) fez uma denúncia grave que revela a situação de insegurança nos bairros da capital, afirmando que há lideranças políticas, inclusive com mandato, que precisam pagar pedágio para o tráfico para entrar em algumas comunidades, sendo cobrado até R$500. Ela ressaltou que estamos vivendo um momento extremamente difícil na segurança pública em Salvador, com 22 escolas fechadas por conta da violência e as facções mudando hábitos na cidade. Além disso, apontou que os bandidos estão cobrando pedágio até de políticos, obrigando vereadores a pagar para entrar em comunidades e levar serviços, sob ameaças.

Os relatos de famílias pedindo auxílio aluguel ao Executivo municipal para mudar de endereço também foram destacados por Kátia, que acompanha as agendas do prefeito Bruno Reis (União) nos bairros. Ela enfatizou que pais e mães estão relatando ameaças aos filhos pelo crime, buscando formas de proteção. Com experiência como primeira mulher secretária de Segurança Pública do Brasil, vereadora e presidente da Limpurb, Kátia irá auxiliar na campanha à reeleição do prefeito Bruno Reis (União) na elaboração de propostas para combater a violência.

Embora a responsabilidade principal seja do Estado, que comanda as polícias, a Câmara Municipal e a Prefeitura têm papel importante, aprovando leis, melhorando a iluminação de Salvador, implantando a educação em tempo integral nas escolas e atuando com a Guarda Municipal. Kátia destacou que, ouvindo a população e conhecendo a cidade, irá contribuir para enfrentar o problema da insegurança e da violência em Salvador.

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