TSE aceita recurso de Bolsonaro e reverte condenação.

Por Redação
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O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Raul Araújo, reverteu uma decisão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro Walter Braga Netto (PL), em que eles foram condenados por abuso nas comemorações do Bicentenário da Independência, no Sete de Setembro de 2022. As informações são do jornal O Globo.

Em outubro de 2023, o plenário do TSE condenou Bolsonaro e Braga Netto a oito anos de inelegibilidade, por abuso de poder político e econômico. São alvos desta quarta ação, além de Bolsonaro e Braga Netto, outras 15 pessoas, incluindo o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), o empresário Luciano Hang e o pastor Silas Malafaia.

O ministro decidiu extinguir parcialmente a ação, em relação aos episódios já julgados. “Não haveria resultado prático a ser obtido com a duplicação de processos sobre a mesma situação fática e com as mesmas consequências jurídicas”, pontuou Araújo.

A decisão de Raul Araújo em reverter a condenação de Jair Bolsonaro e Walter Braga Netto foi tomada após uma análise minuciosa dos argumentos apresentados pelas partes envolvidas. O ministro considerou que não havia evidências suficientes para sustentar a condenação por abuso nas comemorações do Bicentenário da Independência.

Bolsonaro e Braga Netto foram acusados de utilizar o evento comemorativo para promoção pessoal e política, infringindo as leis eleitorais vigentes. A decisão inicial do TSE gerou polêmica e provocou debates acalorados entre os apoiadores e críticos do ex-presidente.

Agora, com a reversão da decisão, Bolsonaro e Braga Netto poderão retomar suas atividades políticas sem as restrições impostas pela condenação anterior. A notícia da reviravolta no caso foi recebida com entusiasmo pelos seguidores do ex-presidente, que acreditam na sua inocência.

O processo envolvendo Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto e outros réus continua em andamento no TSE, e novas etapas deverão ser cumpridas antes que uma decisão final seja proferida. A polêmica em torno do abuso de poder nas comemorações do Bicentenário da Independência ainda deve render muitos debates e análises jurídicas nos próximos meses.

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