“Wagner responsabiliza Juscelino pela União Brasil”

Por Redação
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O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), garantiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda vai tomar uma decisão sobre o caso do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que foi indiciado pela Polícia Federal por suspeitas de desvio de verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). As informações são do Estadão.

Segundo a publicação, Wagner ainda disse que o partido ao qual o ministro é filiado, o União Brasil, deveria tomar uma decisão sobre a permanência ou não de Juscelino no cargo.

“O presidente ou vai embarcar ou já embarcou para a reunião do G7. Ele vai ser informado de tudo e aí vai tomar uma decisão. Na verdade, quem teria que tomar uma decisão é o partido dele. Não se trata de proteger, defender ou acusar. Se está tendo um evento, qual é a reação? Sai para se defender? Fica se defendendo?”, afirmou Wagner ao Estadão.

O presidente Lula confirmou que vai chamar Juscelino para ‘conversar’ e reiterou, no entanto, que ele ‘tem o direito de provar inocência’.

Wagner, por sua vez, disse, segundo o Estadão, que Lula “foi muito claro com ele (Juscelino Filho) quando saíram as primeiras declarações. (Disse) ‘Vai lá e se defende’. Ele se defendeu. Agora tem um fato novo, que é o indiciamento”.

Wagner afirmou, ainda, que “não há relação de causa e efeito da ação da Polícia Federal com qualquer vontade política” do governo em relação a uma troca nas cadeiras da Esplanada.

A PF indiciou Juscelino Filho pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O União Brasil defendeu o ministro e disse que ele tem “total apoio” da legenda.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda vai tomar uma decisão sobre o caso do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que foi indiciado pela Polícia Federal por suspeitas de desvio de verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). De acordo com as informações divulgadas pelo Estadão, Wagner também destacou que o partido ao qual o ministro é filiado, o União Brasil, deveria ser responsável por decidir sobre a permanência ou não de Juscelino no cargo.

Em entrevista ao Estadão, Wagner mencionou que o presidente Lula está a caminho da reunião do G7 e será informado sobre o caso para então tomar uma decisão. Ele ressaltou que a responsabilidade de decidir o futuro de Juscelino deve recair sobre o União Brasil e não se trata de proteger, defender ou acusar, mas sim de analisar a reação adequada diante dos acontecimentos.

Lula confirmou que pretende conversar com Juscelino e enfatizou que o ministro tem o direito de provar sua inocência. Wagner, por sua vez, destacou que o presidente foi claro com Juscelino desde o início e orientou que ele se defendesse. Agora, com o indiciamento, a situação torna-se mais complexa e requer uma nova abordagem.

O líder do governo no Senado também afirmou que não há relação direta entre as ações da Polícia Federal e possíveis decisões políticas do governo em relação a mudanças na Esplanada. Juscelino Filho foi indiciado pela PF por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, mas conta com o total apoio do União Brasil.

Dessa forma, o cenário político segue em constante evolução, aguardando posicionamentos e decisões que impactarão o futuro do ministro das Comunicações e poderão influenciar o panorama político do país.

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