O presidente Lula (PT) não poupou críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que segundo ele, tem lado político e trabalha para prejudicar o país. As declarações foram feitas nesta terça-feira (18), mesmo dia em que o Copom, comitê do BC, começou a analisar a taxa de juros, hoje em 10,5%.
“O presidente do Banco Central, que não demonstra nenhuma capacidade de autonomia, que tem lado político e que, na minha opinião, trabalha muito mais para prejudicar o país do que para ajudar o país”, afirmou Lula em entrevista à rádio CBN.
Lula citou um evento que o governador Tarcísio de Freitas (São Paulo) fez em homenagem a Campos Neto. Na ocasião, o presidente do Banco Central teria sinalizado, segundo a Folha, ao ex-ministro de Bolsonaro que aceitaria um eventual cargo de ministro da Fazenda, num eventual governo, caso ele concorresse e ganhasse eleição.
“[Tarcísio] Tem mais poder de influência que eu. Não é que ele encontrou com Tarcísio numa festa. A festa foi para ele, foi homenagem do governo de São Paulo para ele, certamente porque o governador de São Paulo está achando maravilhosa a taxa de juros de 10,5%”, disse Lula.
“A quem esse rapaz é submetido, como ele vai numa festa em São Paulo, quase assumindo candidatura a um cargo no governo de São Paulo? Cadê a autonomia dele?”, questionou o petista.
O ex-presidente Lula (PT) fez duras críticas ao atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, acusando-o de ter interesses políticos e de prejudicar o país com suas ações. As declarações foram feitas em uma entrevista à rádio CBN, onde Lula questionou a autonomia de Campos Neto e sua suposta falta de imparcialidade nas decisões relacionadas à economia nacional.
Lula também mencionou um evento promovido pelo governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, em homenagem a Campos Neto. Segundo o ex-presidente, o gesto do presidente do Banco Central em aceitar um possível cargo de ministro da Fazenda em um futuro governo, caso Tarcísio venha a se candidatar e vencer as eleições, levanta questionamentos sobre sua independência e comprometimento com o cargo que ocupa.
As críticas de Lula se baseiam na suposta influência política de Campos Neto e em sua participação em eventos que sugerem alianças políticas futuras. O ex-presidente questiona a lealdade do presidente do BC e destaca a importância da autonomia e imparcialidade na condução das políticas econômicas do país.
A polêmica gerada por essas declarações coloca em xeque a credibilidade do atual presidente do Banco Central e levanta debates sobre a influência política nas decisões econômicas do governo. Enquanto Lula critica a falta de autonomia de Campos Neto, a resposta do presidente do BC e do governo Bolsonaro ainda não foram divulgadas, deixando em aberto o desenrolar dessa controvérsia.
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