A vereadora de Lauro de Freitas , Débora Régis (União Brasil), pré-candidata a prefeita do município, questionou nesta quinta-feira (27) o novo pedido de empréstimo feito pela gestora da cidade, Moema Gramacho (PT), desta vez no valor de R$60 milhões. Com esta nova operação de crédito, a gestão de Moema já soma cerca de R$210 milhões em empréstimos recentes.
“Já foi dado um cheque em branco à senhora prefeita de R$147 milhões e, agora, ela solicitou mais R$60 milhões. A prefeita está endividando o município e quem vai pagar essa conta é o povo, são os trabalhadores, que pagam seus impostos em dias. É mais um reflexo da falta de transparência e do desrespeito do grupo da prefeita com o povo de Lauro de Freitas”, criticou.
Débora ressaltou que não é contra o desenvolvimento da cidade e frisou que sempre estará a favor de investimentos. “Mas o que nós estamos vendo é justamente o contrário. A prefeita está pedindo novos empréstimos, mas não há melhorias na cidade, pelo contrário, o que vemos é um município esburacado, com problemas graves de infraestrutura, com péssimos serviços de saúde e educação”, continuou.
A vereadora ainda cobrou transparência da gestão de Moema em relação aos valores arrecadados com multas de trânsito. “Cadê o dinheiro que é arrecadado com multas mês a mês? Eles multam os trabalhadores, os pais e mães de família, mas não se vê esse dinheiro aplicado em melhorias na cidade. Não tem transparência nenhuma”, disse ela.
A pré-candidata do União Brasil afirmou ainda que o município arrecada mais de R$1,4 bilhão e pontuou que Lauro de Freitas tem classificação “C” na capacidade de pagamento (Capag) do Tesouro Nacional, ou seja, é considerado uma cidade com situação fiscal ruim. Salvador, por exemplo, tem classificação “A+”, a nota máxima da Capag.
“Lauro de Freitas tem um orçamento de R$1,4 bilhão e, ainda assim, a prefeita solicita empréstimos, sendo que a cidade já tem situação fiscal ruim. O povo não vê esse dinheiro sendo investido em melhorias de infraestrutura, nos serviços públicos de saúde e educação. O que acontece na verdade é que a cidade está abandonada”, salientou.