Padilha confia na conclusão da reforma tributária na próxima semana

Por Redação
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira (5), em Osasco, que o governo está confiante de que a regulamentação da reforma tributária será votada no Congresso Nacional na próxima semana. De acordo com ele, isso permitirá que o governo encerre o semestre com a votação de toda a agenda econômica e social prioritária.

“Estamos confiantes na aprovação da regulamentação da reforma tributária, que será um passo muito importante para manter a economia do Brasil no caminho certo”, disse o ministro durante a inauguração das novas instalações do edifício acadêmico e administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios do Campus Osasco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Em relação à regulamentação da reforma tributária, que excluiu o imposto do pecado (tributação de armas e produtos ultraprocessados) e deixou as carnes fora da cesta básica, Padilha afirmou que a votação ainda não está concluída. Ele mencionou um primeiro relatório apresentado pelo grupo de trabalho de sete parlamentares, indicando o que é consenso para eles em diálogo com o governo.

“O relatório em si apontou temas que não têm consenso entre os parlamentares. Na próxima semana, teremos uma reunião com líderes da Câmara para encaminhar a votação. A aprovação da regulamentação da reforma tributária é crucial. Não alcançaremos o ideal para todos os setores ou indivíduos, pois cada um tem sua própria visão de reforma ideal, mas o importante é superar a atual confusão tributária do país”, destacou Padilha.

Para o ministro, a aprovação da emenda foi fundamental para sinalizar que o Brasil terá um sistema tributário mais simples para investidores, mais justo para os mais pobres e que reduzirá os preços dos produtos da cesta básica, melhorando o equilíbrio regional do país.

“A regulamentação dessa mudança é um avanço significativo, e certamente haverá setores que buscarão mais concessões, porém, o consenso político que emergirá do Congresso Nacional é o mais importante”, ressaltou.

Com informações da Agência Brasil.

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