O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), destacou, nesta quarta-feira (24), a importância de priorizar a parcela mais pobre da população no orçamento do governo federal. As declarações foram feitas durante uma entrevista concedida ao canal GloboNews.
Haddad reiterou o posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e alertou que aqueles que não pagam impostos voltarão a fazê-lo. A mudança estará refletida no orçamento planejado para o próximo ano.
“Estamos trabalhando para entregar um orçamento fiscal bastante consistente para o próximo ano, construído a partir do trabalho realizado desde o ano passado”, iniciou o Ministro da Fazenda, dando sequência à sua fala.
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“Conforme o presidente Lula tem reiterado incansavelmente: faremos o que for necessário para colocar o país em ordem, garantindo justiça social. Não pretendemos prejudicar o crescimento econômico, nem os mais necessitados. É essencial que os mais pobres estejam contemplados no orçamento, mas é preciso que aqueles que não contribuem com impostos voltem a fazê-lo. Caso contrário, não conseguiremos equilibrar as contas”, ressaltou Haddad.
A abordagem do Ministro da Fazenda durante a entrevista evidenciou a preocupação do governo em assegurar uma distribuição mais equitativa dos recursos, priorizando aqueles que mais necessitam de assistência. A ênfase na justiça social e no equilíbrio fiscal foi destacada como pilares fundamentais para a gestão financeira responsável do país.
As medidas anunciadas por Haddad refletem a continuidade das políticas adotadas pelo governo desde o ano anterior, visando fortalecer a economia e promover um ambiente mais justo e inclusivo para todos os cidadãos. A ênfase na arrecadação de impostos por parte de todos os segmentos da sociedade demonstra o comprometimento do governo em garantir a sustentabilidade das contas públicas.
Diante desse cenário, a expectativa é de que as ações propostas pelo governo contribuam para a melhoria das condições socioeconômicas da população, fortalecendo o desenvolvimento do país e promovendo uma distribuição mais equânime dos recursos disponíveis.