A Polícia Federal (PF) indiciou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, mas os detalhes do indiciamento e os crimes que estão sendo imputados a ele não foram divulgados, pois o inquérito está sob segredo de Justiça. Por esse motivo, nem o Superior Tribunal de Justiça (STJ) nem a Procuradoria-Geral da República (PGR) forneceram informações sobre o caso.
Em dezembro de 2023, a Operação Sétimo Mandato, da PF, realizou mandados de busca e apreensão para investigar supostas propinas em contratos para projetos sociais do governo do estado.
Embora Castro não tenha sido alvo dos mandados da operação, o governo do estado afirmou na época que a Sétimo Mandato não apresentava novos elementos à investigação, que já estava em andamento desde 2019, e que não havia qualquer prova contra o governador.
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Nesta terça-feira (30), a assessoria de imprensa do governo do estado lançou uma nova nota, comunicando que a defesa de Castro está solicitando a nulidade do relatório do inquérito que indiciou o chefe do governo fluminense.
“A estranheza é causada pelo fato de, ao longo de todos esses anos, o governador nem sequer ter sido convocado para prestar esclarecimentos sobre os fatos. As informações que embasam a investigação são infundadas e a defesa reitera que tudo se resuma a uma delação criminosa, de um réu confesso, em documentos que estão sob segredo de Justiça e continuam sendo vazados, o que está sendo contestado junto aos tribunais superiores devido à sua absoluta inconsistência”, afirma o texto.
A nota também destaca que o governador confia na Justiça e está confiante de que tudo será esclarecido até o desfecho do processo legal.
Com informações da Agência Brasil.