Boulos, líder do PSOL, critica regime venezuelano como antidemocrático

Por Redação
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O candidato a prefeito de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), afirmou, nesta quarta-feira (07), que não concorda com o modelo político vigente na Venezuela, hoje presidida por Nicolás Maduro.

Nas últimas semanas, o país vizinho tem vivido momentos de tensão com a reeleição de Maduro, resultado que tem sido contestado por opositores e chefes de Estado, sob alegação de uma possível fraude nas urnas.

“A Venezuela não é o meu modelo de democracia”, iniciou Boulos, que cobrou transparência do processo eleitoral venezuelano em seguida.

“Se ficar comprovado – e é esse processo de transparência que nós estamos propondo e cobrando – que houve fraude nas eleições, se esse fato se comprovar e o governo que exercitou fraude permanecer no governo, você não vai ter lá uma democracia. Definitivamente”, completou o candidato, durante entrevista ao portal G1.

Boulos se encontrou com o ex-presidente de Cuba, Raul Castro.

Hoje crítico, Boulos já defendeu, com ressalvas, Maduro e o regime venezuelano, em 2018. “É evidente que tem problemas políticos na Venezuela, tanto na forma de fazer o governo quanto na forma da oposição tratar. O governo Maduro foi eleito. Não é uma ditadura e teve seu governo eleito. Cuba não é ditadura. Teve eleições recentemente”, disse na ocasião.

O deputado federal Guilherme Boulos, candidato a prefeito de São Paulo, fez declarações contundentes nesta quarta-feira (07) em relação ao modelo político adotado na Venezuela, país atualmente presidido por Nicolás Maduro. Segundo o político, a Venezuela não representa a sua visão de democracia e ele defende a transparência no processo eleitoral venezuelano.

O país vizinho tem enfrentado momentos de instabilidade após a reeleição de Maduro, que tem sido contestada por opositores e líderes de outros países, sob a suspeita de fraude nas urnas. Para Boulos, é fundamental que exista transparência no processo eleitoral e que qualquer indício de fraude seja investigado e punido, caso se confirme.

Durante uma entrevista ao portal G1, o candidato reforçou a importância da democracia e afirmou que, se for comprovada a fraude nas eleições venezuelanas e o governo fraudulento permanecer no poder, a democracia estará comprometida. Ele ressaltou a necessidade de respeitar os processos democráticos e garantir a legitimidade das eleições.

Além disso, Boulos mencionou um encontro que teve com o ex-presidente de Cuba, Raul Castro, destacando a importância do diálogo entre diferentes líderes políticos. Vale ressaltar que, em 2018, o candidato já havia feito declarações em defesa de Maduro e do regime venezuelano, porém com ressalvas.

Na ocasião, Boulos reconheceu a existência de problemas políticos na Venezuela, tanto por parte do governo quanto da oposição, mas ressaltou que o governo de Maduro foi eleito de forma legítima. Ele também mencionou a realização de eleições em Cuba como exemplo de um processo democrático, apesar das críticas recebidas pelo regime político do país.

Diante disso, as declarações de Boulos refletem a sua posição em relação à situação política na Venezuela e reforçam o seu compromisso com a transparência e a democracia como pilares fundamentais de um sistema político justo e legítimo.

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