A Comissão de Assuntos Exteriores (CRE) do Senado aprovou nesta quinta-feira (8) os convites para que os dois principais interlocutores do governo brasileiro para assuntos internacionais, o assessor especial da Presidência da República, o embaixador Celso Amorim, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, compareçam ao colegiado e expliquem a atuação do Brasil nas eleições venezuelanas.
O primeiro a ser convocado será o embaixador Amorim, que esteve na Venezuela durante as eleições e teve um encontro com o presidente Nicolás Maduro.
“Estamos planejando convidar o embaixador Celso Amorim para comparecer na próxima semana, especificamente na quinta-feira (15), e o ministro Mauro Vieira virá logo em seguida, apenas precisamos confirmar a data com o ministro e os senadores”, informou o presidente da CRE, o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Renan também informou que o ministro Vieira estará viajando nas próximas duas semanas, por isso a audiência com o chefe do Itamaraty deve ser marcada para quando ele retornar.
Os requerimentos para convocar os representantes do governo brasileiro para assuntos internacionais foram apresentados pelos senadores da oposição Ciro Nogueira (PP-PI) e Tereza Cristina (PP-MS).
No caso do Celso Amorim, o requerimento apresentado pela senadora Cristina era para a convocação do embaixador. No entanto, um acordo foi feito para trocar a convocação pelo convite.
Crise Venezuela
O Brasil tem desempenhado um papel de mediador na crise desencadeada na Venezuela após as eleições presidenciais de 28 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país deu a vitória ao atual presidente Nicolás Maduro com 51,95% dos votos, contra 43,18% do 2º colocado, o opositor Edmundo González.
Entretanto, o CNE não divulgou os dados de cada uma das mais de 30 mil mesas de votação, como previsto na legislação venezuelana. A oposição contestou os números e apresentou supostas atas eleitorais que indicam que Edmundo obteve mais de 60% dos votos. A oposição tem solicitado a intervenção militar e o governo acusa uma tentativa de golpe de Estado.
O Brasil, México e a Colômbia têm pedido que as autoridades publiquem os documentos originais por mesa de votação e defendem uma solução através de meios institucionais. O impasse chegou ao Tribunal Superior de Justiça (TSJ) da Venezuela, que abriu uma investigação sobre o processo eleitoral.
Com informações da Agência Brasil.
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