O deputado federal, Eduardo Cunha (PMDB), que renunciou a presidência da Câmara dos Deputados na quinta-feira (7), só aceitou jogar a toalha sob a promessa de que não seria abandonado pelo governo no dia seguinte. Após dois meses de afastamento, ele entregou a carta de renúncia ao presidente em exercício da Casa, Waldir Maranhão (PP).
De acordo com informações da Folha, ele recebeu, do Planalto, as bênçãos veladas ao deputado Rogério Rosso, herdeiro dos sonhos do agora ex-presidente da Câmara.
Ainda segundo o jornal, ao chegar à Casa que chefiou por 17 meses com raro poder, caminhou apressadamente com o olhar rebaixado. A amigos, justificou o choro de despedida: “também tenho um dia de humano”.