A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão preventiva do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel. Foi determinado também que ele será enviado para júri popular por sua participação na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018.
Suel está sob custódia desde julho de 2023, após a delação premiada do ex-PM Élcio Queiroz. Segundo Queiroz, Suel teria providenciado o carro clonado usado no crime. Além disso, ele teria sido responsável pelo descarte do veículo após as mortes das vítimas.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a defesa de Suel afirmou que iria analisar a sentença antes de se manifestar. Durante o interrogatório, o ex-bombeiro negou ter tido contato com o veículo utilizado no crime e alegou não ter conhecimento do planejamento para a morte da vereadora.
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A decisão da Justiça de manter a prisão preventiva de Suel e encaminhá-lo para júri popular foi baseada nas evidências apresentadas durante o processo. A participação do ex-bombeiro no caso tem gerado grande repercussão e levantado questões sobre a motivação por trás do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
A continuidade da prisão de Suel visa garantir a ordem pública e a segurança da sociedade, diante da gravidade dos crimes dos quais ele é acusado. A decisão da Justiça reflete o compromisso em buscar a verdade e a justiça para as famílias das vítimas e para a sociedade como um todo.
A manutenção da prisão preventiva de Suel e sua ida a júri popular destacam a importância de se responsabilizar os envolvidos em crimes tão impactantes como o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. A conclusão do processo judicial trará à tona mais detalhes sobre o caso e poderá trazer algum alívio às famílias e amigos das vítimas, que buscam por respostas e por justiça.