Após receber alta do hospital, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) marcou presença no ato na Av. Paulista. Na manifestação, o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, foi o principal tema dos discursos dos parlamentares e autoridades que subiram no carro de som na manifestação.
Além do “Fora Xandão” ouvido em vários momentos desde o início do ato, a anistia aos presos pelo vandalismo no dia 8 de janeiro de 2023 também esteve presente nas reivindicações dos manifestantes.
Em São Paulo, a manifestação foi convocada por o ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo pastor Silas Malafaia e parlamentares principalmente do PL. Nesse Dia da Independência, outros atos foram convocados também em diversas cidades do país, como em Salvador, com foco em críticas ao “ativismo político” do STF e pedidos de impeachment de Alexandre de Moraes.
Outro alvo dos protestos na Avenida Paulista e também em demais cidades que organizaram manifestações é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os manifestantes criticam Pacheco por “não ter coragem” de iniciar os processos de impeachment de ministros do Supremo. No Senado, já são 59 os pedidos, que envolvem todos os ministros, mas principalmente Alexandre de Moraes, que está presente em 23 petições.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro pediu anistia para o que chamou de “presos políticos”, criticou o inquérito das fake news do STF, citado por ele como “inquérito ilegal do fim do mundo”, e disse que a oposição vai lutar pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O deputado também falou sobre o bloqueio da rede X ordenado pelo STF.
Presente ao ato, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), discursou em defesa das pessoas que foram presas por participar do 8 de janeiro. Tarcísio também pediu a volta de Jair Bolsonaro. Tarcísio também criticou o bloqueio ao funcionamento da rede X no Brasil, e disse que a manifestação é uma “oportunidade de construir a história” em defesa da liberdade.