O prefeito e candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), marcou presença no VI Fórum do Carnaval de Salvador nesta quinta-feira (19), onde defendeu os avanços da maior festa de rua do planeta durante sua gestão e garantiu novas melhorias, caso seja reeleito. Durante o evento, ele ressaltou a importância da abertura oficial da folia na Praça Castro Alves, com transmissão ao vivo para todo o Brasil, a ampliação da plataforma para ambulantes na Barra-Ondina e o cadastramento online e prévio de trabalhadores ambulantes.
“Tenho orgulho de deixar como um legado a abertura do Carnaval do Brasil sendo realizada aqui em Salvador, por dois anos consecutivos, com transmissão ao vivo para todo o país, valorizando a nossa história, com espaço para os blocos Afro. Neste ano, por exemplo, tivemos Carlinhos Brown, Ivete Sangalo, Baiana System e o Ilê Aiyê na Praça Castro Alves, onde tudo começou, para o Brasil e o mundo verem. E assim continuará se eu for o prefeito desta cidade”, afirmou o candidato.
Além disso, Bruno Reis destacou o resgate do Carnaval no circuito Campo Grande, após uma série de medidas tomadas por sua gestão. “Nós acabamos com aquela velha discussão sobre o futuro do Carnaval no Centro, porque nós fizemos o maior e melhor Carnaval do Centro de toda a história desta cidade. Teve dias em que havia mais foliões no Centro do que no circuito Barra-Ondina”, lembrou.
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“Foram diversas ações, como a campanha Cole no Centro, palcos temáticos preservando a diversidade do Carnaval, encontro de trios, pôr do sol e abertura oficial na Praça Castro Alves. Além de trazer atrações pipoca que há muito tempo não se apresentavam aqui. Isso permitiu uma melhor distribuição dos foliões nos circuitos da cidade e, com isso, uma oferta dos serviços públicos que ocorreu de uma forma muito melhor. O nosso objetivo é continuar fortalecendo a festa no Centro e distribuir melhor as pessoas pela cidade”, afirmou Bruno.
Outro legado citado por Bruno Reis foi o cadastramento prévio dos ambulantes de forma online, sendo realizado já em setembro e considerando todas as festas populares de verão como o Festival da Virada e a Festa de Iemanjá. “Eu era menino e já tinha uma confusão para o cadastramento do Carnaval. Pois bem: nós resolvemos esse problema. O processo já está aí, e todos podem se cadastrar com tranquilidade. Além disso, isentamos todas as taxas dos ambulantes, não precisa pagar nada”, afirmou.
O Fórum do Carnaval de Salvador foi realizado no Wish Hotel da Bahia e é organizado pelo Conselho Municipal do Carnaval (Comcar), reunindo diversos empresários, produtores e demais agentes do setor.
Em relação à plataforma montada para os ambulantes no circuito Barra-Ondina, Bruno afirmou que a medida foi um sucesso e que a ideia é ampliá-la para a próxima festa. “Foi uma ação para melhorar o Carnaval para todo mundo: foliões, blocos, mas sobretudo para que os ambulantes possam trabalhar com segurança. Mesmo com as ‘forças ocultas’ trabalhando contra, ela se tornou um sucesso”, disse.
“Fizeram toda a dificuldade do mundo para que a plataforma não saísse, só foram liberar o licenciamento no sábado de Carnaval, sendo que já podiam ter liberado antes para ser testada no Fuzuê e no Furdunço. Não fizeram porque queriam explorar politicamente, usaram uma festa dessa magnitude para explorar politicamente, mas ela foi um sucesso”, completou Bruno Reis.
O prefeito também ressaltou o apoio aos blocos Afro sob sua gestão. “Eu tenho orgulho de dizer que primeiro nós demos a remissão de todas as entidades Afro, elas não precisam pagar mais nenhum débito do passado, e depois isentamos elas de todas as taxas para frente. Isso agora é lei, ninguém pode mudar. Fizemos isso diante da importância dessas entidades, que é o nosso principal ativo. Festa todo mundo pode fazer, agora ter essa história e cultura só Salvador tem”, disse.
“E eu quero dizer: o que essa turma, que é boa de discurso e fraca de ação, fez em 18 anos de governo por essas entidades? Nada. Tem o Ouro Negro, que é bem vindo, espero que mantenham, mas eles têm condições de colocar muito mais dinheiro do que colocam diante da capacidade de investimento que o Estado tem”, completou Bruno Reis.