O Senado vota nesta terça-feira (9) a continuidade, ou não, do processo de impeachment contra Dilma Rousseff.
Segundo a Folha de S. Paulo, aliados do presidente interino, Michel Temer (PMDB), esperam conseguir ao menos 60 votos favoráveis para levar o processo contra a presidente afastada para o Plenário.
A fase de hoje (9) é chamada pronúncia do réu, ou seja, os senadores decidem se Dilma se tornará ré. Os aliados de Temer esperam ser maioria na votação, para dar andamento ao processo é necessário apoio de mais da metade dos presentes (ao menos 41 senadores precisam comparecer à sessão).
A publicação destaca que o julgamento final está previsto para o dia 25 de agosto. No Plenário são necessários 54 votos para que Dilma seja afastada definitivamente. Na fase de admissibilidade do processo, o placar registrou 55 votos contra Dilma e 22 a favor, recorda a Folha.
De acordo com um levantamento da reportagem, o Planalto prevê os votos dos senadores João Alberto (PMDB-MA), Jader Barbalho (PMDB-PA), Eduardo Braga (PMDB-AM) e Pedro Chaves (PSC-MS). A expectativa é de ter ainda o voto do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Enquanto isso, o Planalto espera que a oposição não ultrapasse 18 votos. Mas a equipe de Dilma estima que a petista pode ter 22 votos do seu lado, embora sejam insuficientes para derrubar o processo.
Nesta terça (9), os senadores votarão o parecer do relator do processo, Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável ao afastamento definitivo de Dilma. A sessão está marcada para às 9h e a previsão é que dure mais de 20 horas.