O senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusou, nesta quinta-feira (24), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de ter fortalecido a atuação das chamadas facções criminosas.
Flávio culpou a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), que teve Fachin como relator na Corte, em 2020, pelo problema da segurança pública no Rio de Janeiro. A medida barra o uso de blindados em operações nas comunidades do estado.
A manifestação de Flávio ocorreu após a Avenida Brasil, uma das principais vias do Rio, ser palco de um tiroteio, na manhã desta quinta.
“A segurança pública no Rio é mais difícil de resolver que em outros Estados. Não só por ser o berço do CV, pela topografia, por Brizola ter criado ilhas de exclusão onde a Polícia não podia entrar, na década de 80, mas agora também pelos nefastos efeitos da ADPF 635, ajuizada no STF por partido político de esquerda (PSB) e relatada pelo min. Fachin”, escreveu o senador no X, antigo Twitter.
“O Rio se transformou num “bunker” de todas as facções criminosas do Brasil e das FARC, pois as decisões do ministro praticamente inviabilizaram o trabalho dos nossos policiais, que estão mais preocupados com o juiz do que com os criminosos armados de fuzis”, completou.
O senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), fez uma acusação grave nesta quinta-feira (24) contra o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Flávio, Fachin fortaleceu a atuação das facções criminosas com suas decisões. A polêmica gira em torno da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), que teve Fachin como relator em 2020 e que, de acordo com o senador, prejudicou a segurança pública no Rio de Janeiro ao barrar o uso de blindados em operações nas comunidades do estado.
A declaração de Flávio Bolsonaro veio após um tiroteio na Avenida Brasil, uma das principais vias do Rio, na manhã desta quinta-feira. Em suas redes sociais, o senador fez duras críticas a Fachin e à ADPF 635. Ele argumentou que a situação da segurança no Rio é mais complexa do que em outros Estados, citando a história do Comando Vermelho, a geografia da região e as restrições impostas pela referida Arguição.
“O Rio se transformou num ‘bunker’ de todas as facções criminosas do Brasil e das FARC, pois as decisões do ministro praticamente inviabilizaram o trabalho dos nossos policiais”, afirmou Flávio. Ele ainda destacou que os agentes de segurança estão mais preocupados em seguir as determinações judiciais do que em lidar com os criminosos armados que dominam as comunidades cariocas.
A acusação do senador gerou debate e polêmica, com diferentes posicionamentos sendo apresentados na mídia e nas redes sociais. Enquanto alguns concordam com as críticas de Flávio Bolsonaro e defendem uma revisão das medidas tomadas pelo STF, outros apontam que as decisões judiciais visam garantir direitos fundamentais e evitar violações.
Diante desse cenário, a discussão sobre a relação entre o judiciário e a segurança pública no Rio de Janeiro continua em pauta, com diferentes atores e instituições expressando suas opiniões e propostas para lidar com a crescente violência na região. A polêmica envolvendo o ministro Edson Fachin e o senador Flávio Bolsonaro promete continuar gerando debates e reflexões sobre o papel do poder judiciário na garantia da ordem e da justiça no país.