O pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro de afastar o ministro Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito que investiga um suposto golpe de Estado foi negado pela maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (6).
Os ministros Edson Fachin, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes acompanharam o voto do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que considerou que as alegações de Bolsonaro não configuram situações capazes de “comprometer a imparcialidade” de Moraes.
O pedido de Bolsonaro foi analisado em julgamento no plenário virtual do STF, iniciado nesta sexta-feira. O ex-presidente argumentou que, ao autorizar a Operação Contragolpe, Moraes teria “reconhecido sua condição de vítima dos episódios investigados”, o que justificaria seu impedimento. A operação apura um suposto plano para executar Moraes, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Com informações do Estadão.
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para negar o pedido de afastamento de Alexandre de Moraes feito por Jair Bolsonaro em relação ao inquérito que investiga um suposto golpe de Estado. Os ministros, incluindo Edson Fachin, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes, seguiram o voto do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que considerou que as alegações feitas por Bolsonaro não são suficientes para comprometer a imparcialidade de Moraes.
O julgamento do pedido de afastamento de Moraes aconteceu no plenário virtual do STF e teve início nesta sexta-feira. Bolsonaro alegou que a autorização da Operação Contragolpe por Moraes indicava que ele reconhecia ser vítima dos incidentes investigados, o que, segundo o ex-presidente, justificaria seu impedimento. A operação em questão investiga um possível plano para atentar contra a vida de Moraes, assim como a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Estas informações foram reportadas pelo jornal Estadão.