Conversa de Roma com ACM Neto sobre o futuro da Bahia

Por Redação
3 Min

O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que ainda não se reuniu com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), para discutir exclusivamente questões políticas, mas ressaltou que esse encontro não tardará a acontecer.

“Ainda não me sentei com ACM Neto para tratar da política na Bahia. Ainda não tivemos essa conversa, mas isso deve acontecer em breve. Pensando no futuro do estado, é fundamental que haja essa comunicação entre nós”, declarou Roma em entrevista ao apresentador Adelson Carvalho, na Rádio Sociedade da Bahia, nesta segunda-feira (9).

O líder do PL ressaltou a importância de resolver diferenças em prol de um entendimento que seja benéfico para a Bahia. “Nosso estado tem perdido destaque, ao contrário de seus vizinhos. Portanto, é necessário encontrar pontos em comum e superar obstáculos. Temos capacidade de superar essas dificuldades e convergir para um pensamento comum: o melhor caminho é resolver essas diferenças e avançar juntos”, destacou Roma.

O ex-ministro da Cidadania também destacou o alinhamento estratégico entre PL e União Brasil nas eleições municipais, com o objetivo de fortalecer o polo oposto ao PT. “Conseguimos unir forças para criar essa oposição ao PT na Bahia. A orientação do partido era estruturar e fortalecer cada vez mais a legenda. Essa estratégia foi crucial para conter os avanços do governo do PT. Em Salvador, o PL fez coligação com o União Brasil, contribuindo para a expressiva vitória do prefeito Bruno Reis. Isso foi muito importante”, ressaltou.

João Roma também foi questionado sobre a política nacional e sua atuação como ministro da Cidadania durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Alcançamos grandes feitos: com responsabilidade fiscal, conseguimos triplicar o programa social”, lembrou Roma, enfatizando a criação do Auxílio Emergencial no momento mais crítico da pandemia, e posteriormente o Auxílio Brasil.

Roma também comparou o governo Bolsonaro com o atual de Lula. “Conseguimos elevar a bolsa de valores e reduzir o dólar, ao contrário do que acontece agora com o governo do PT”, recordou, destacando as infelizes declarações dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, que provocaram a queda da bolsa de valores e o aumento do dólar. Para ele, o povo brasileiro, especialmente os mais pobres, está sofrendo as consequências dessas declarações desastrosas dos ministros do PT, que resultaram na valorização da moeda americana.

Compartilhe Isso