O deputado estadual Sargento Isidório disputa a prefeitura de Salvador pelo PDT e pontua em terceiro nas pesquisas divulgadas até o momento. Em entrevista ao Bocão News, o prefeiturável diz que cidade não é tratada de forma igual pelo atual prefeito ACM Neto (DEM). “Quando você chega nos locais principais, é limpo, mas quando vai para as periferias, é lixo jogado em tudo que é canto”, constatou.
O pedetista também contou que o apelido de doido veio do próprio prefeito ACM Neto e disse que o democrata chegou a fazer ameaça de morte. “Em 2012, quem me chamou de doido é quem vai ter que explicar. Eram três senadores. Estava o velho já falecido, o Paulo Souto, o Cesar Borges, estava o Imbassahy prefeito, a cúpula dos partidos perversos. Foi quando o atual gestor me chamou de doido e disse que eu era um palhaço: ‘meu avô vai lhe jogar na cova dos leões’. Isso foi uma ameaça de morte”, acusou.
Ainda na entrevista, o pedetista lembrou momentos da sua infância quando diz ter sido abusado por um parente da sua mãe e explicou que isso teria dado início às suas experiências homoafetivas, embora diga que hoje seja um ex-gay. “Eu tinha uns sete, oito, nove anos de idade quando fui abusado. Doi dizer, então é ruim eu dizer a maneira como eu me superei. Eu vivia em Periperi e dentro do meu quarto dormia um rapaz do Exército, primo da minha, mãe, um tal de Uilson. Esse Uilson me tirava da beliche e me botava embaixo, na cama dele. Ficava me alisando, botando minha mão nas partes íntimas dele. Hoje eu sei que é pedofilia. Tudo começou a partir daí”, recordou.
Polêmico pelo estilo conservador ao tratar questões como gênero e sexualidade, o candidato diz que tratará a todos de forma igual em sua eventual gestão. “Ninguém vai tratar gay ou lésbica melhor do que eu, porque eu sei o que é sofrimento”, prometeu.
Fonte: Bocão News