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Silva Neto, coordenador do PDT, defende retorno à base do governo estadual

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O ex-prefeito de Araci Silva Neto, que também atua como coordenador do movimento municipalista do PDT da Bahia, manifestou neste domingo (16) seu apoio à retomada de uma aliança institucional entre o partido e o PT, além de uma reintegração à base de sustentação do governo baiano. Silva Neto, que ocupa a posição de primeiro suplente na Assembleia Legislativa, destacou a importância dessa união para o futuro político do partido na região.

Em sua análise, o ex-prefeito argumentou que, entre os oito prefeitos eleitos pelo PDT nas eleições de 2024, sete já se alinham com a base de apoio ao governo do PT, liderado por Jerônimo Rodrigues. A prefeita de Morro do Chapéu, Juliana Araújo, é a única que ainda não se integrou a esse movimento de apoio, o que, segundo ele, representa uma oportunidade para o partido reforçar sua presença e relevância no cenário político.

Além disso, Silva Neto se posicionou contra as declarações do deputado federal Leo Prates (PDT), que manifestou a intenção de o partido permanecer na oposição e apoiar a candidatura de ACM Neto (União) ao Palácio de Ondina em 2026. Silva Neto enfatizou que se as bases do PDT forem consultadas, como sugerido por Prates, a tendência será pela reaproximação com o governo do Estado. Ele destacou que a maioria dos prefeitos do partido já havia votado em Jerônimo em 2022, mesmo quando a Executiva do PDT na Bahia optou por apoiar ACM Neto.

Outro nome de destaque que se manifestou a favor do apoio a Jerônimo foi o ex-prefeito de Euclides da Cunha, Luciano Pinheiro. Ele ressaltou que o PDT autêntico nunca se alinhou com o netismo, posição que contrasta com a postura do deputado Leo Prates, que tende a adotar uma retórica mais radical. Pinheiro defendeu que o deputado Félix Mendonça Júnior, presidente do PDT na Bahia, deve liderar o esforço de reaproximação com o governo e que a oposição não seria o caminho para o crescimento desejado até 2026.

A fala de Silva Neto e o apoio de Pinheiro evidenciam uma divisão interna dentro do PDT, refletindo diferentes perspectivas sobre a melhor estratégia política para o partido. O que se verifica é uma busca por um caminho que possibilite não apenas a manutenção, mas o fortalecimento da influência política da legenda na Bahia.

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