A Justiça da Bahia determinou a prisão preventiva do vereador Edivan de Jesus Santos (União Brasil), conhecido popularmente como Morão, na última segunda-feira, 24. O político, que exerce seu mandato em Santo Antônio de Jesus, é suspeito de tentativa de feminicídio contra sua companheira e atualmente se encontra foragido.
A vítima, uma mulher de 41 anos, relatou à polícia que as agressões ocorreram no sábado, 22, no bairro Salgadeira. Segundo seu depoimento, durante uma discussão, ela foi agredida com golpes de faca e um pedaço de madeira. A briga, conforme informado, teve como causa os ciúmes manifestados pelo vereador.
Após o ataque, a mulher recebeu atendimento médico em uma unidade de saúde, onde foi constatado que ela não corre risco de morte e encontra-se bem, embora tenha passado por um momento de grande angústia e dor.
As investigações sobre o caso ainda estão em estágio inicial. A equipe responsável pela apuração já ouviu a vítima e algumas testemunhas que podem contribuir para o andamento do inquérito. Além disso, a mulher solicitou uma medida protetiva para garantir sua segurança, e uma equipe policial foi designada para acompanhá-la durante a retirada de seus pertences do imóvel que compartilha com o vereador.
O caso está sob a responsabilidade do Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (Neam) do município, que tem atuado ativamente para proporcionar apoio e segurança à vítima. A unidade se compromete a investigar todos os detalhes da ocorrência com a seriedade que a situação demanda.
A Câmara Municipal de Santo Antônio de Jesus emitiu uma nota oficial informando que está atenta aos desdobramentos do caso e expressou confiança nas autoridades competentes para que a investigação seja conduzida de maneira rigorosa e imparcial. O legislativo municipal ressalta a importância de proteger as vítimas de violência e garantir que a justiça seja feita.
Este incidente sublinha a necessidade de um olhar mais atento para as questões de violência de gênero, reafirmando o compromisso de toda a sociedade em combater práticas que ameaçam a vida e a dignidade das mulheres. Ao mesmo tempo, reforça a urgência de medidas de prevenção e proteção, além de um acompanhamento adequado para as vítimas dessas violências. A comunidade aguarda que a justiça tome as devidas providências contra qualquer ato que infrinja os direitos humanos.