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Carballal é condenado a mais de três anos por “rachadinha” como vereador

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O presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Marcelino Carballal, foi condenado a três anos e nove meses de reclusão por sua implicação na prática da chamada “rachadinha”, quando ocupava o cargo de vereador em Salvador. A sentença foi emitida pela juíza Virgínia Silveira Wanderley dos Santos Vieira, da 2ª Vara Criminal Especializada da Comarca de Salvador, e publicada na última quinta-feira (20).

A juíza determinou que a pena seja cumprida, inicialmente, em regime aberto. Além disso, Carballal deverá pagar uma multa de aproximadamente R$120 mil. Importante destacar que ainda cabe recurso à decisão. No entanto, ao ser procurado, o presidente da CBPM não respondeu aos contatos realizados pela equipe do Toda Bahia.

A investigação que culminou na condenação de Carballal teve início em 18 de agosto de 2011, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Segundo a promotoría, os delitos ocorreram entre 2009 e 2010, período em que Carballal, então vereador pelo PDT, teria se apropriado, total ou parcialmente, dos salários de 19 assessores.

A denúncia que levou à investigação foi feita por Alex Emanoel da Silva, que na época era chefe de gabinete de Carballal. Este ato desencadeou um processo investigativo por parte do MP-BA. As investigações revelaram que ao menos três assessores nomeados por CarballalKátia Maria Cavalcante, Nélson José dos Santos e Tarcísio Abreu Portela Pimentel – foram recrutados unicamente com o propósito de desviar os salários para benefício do vereador, contando com a colaboração deles em troca de favores.

Alex Emanoel, que também teve sua prisão decretada pela juíza, cumprirá uma pena de três anos e um mês, também inicialmente em regime aberto. Ele operava o esquema de forma ativa, facilitando os desvio de recursos públicos. Além disso, outros ex-assessores de Carballal prestaram depoimentos que corroboram as acusações, confirmando a prática criminosa que manchou a imagem do legislativo municipal na época.

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