A Polícia Federal confirmou para a próxima segunda-feira a transferência do ex-deputado Eduardo Cunha, do PMDB, para o Complexo Médico Penal, que fica na região metropolitana de Curitiba.
Cunha está na sede da Polícia Federal na capital do Paraná desde que foi preso pela força-tarefa da operação Lava Jato, no dia 19 de outubro. O pedido de transferência foi feito pelo juiz federal Sérgio Moro, para evitar superlotação da carceragem.
Os advogados de Eduardo Cunha não vão comentar a decisão. A defesa chegou a pedir para que o ex-deputado ficasse na Polícia Federal até ser ouvido por Moro. O depoimento está marcado para o dia 7 de fevereiro.
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O juiz, no entanto, argumentou que o espaço físico da carceragem é limitado e não se destina ao cumprimento de penas. No mesmo despacho, Sérgio Moro decidiu que o ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, e o ex-tesoureiro do Partido Progressista, João Cláudio Genu, continuam na sede da Polícia Federal. O objetivo é facilitar o deslocamento deles dois para possíveis acordos de colaboração e também para audiências na Justiça e oitivas em inquéritos.