A sessão especial, realizada nesta terça-feira (16), na Câmara de Vereadores, homenageou o Dia Internacional da Mulher. No ato, foram discutidos os principais desafios enfrentados pelas mulheres na sociedade e a importância do poder público para garantir os direitos das mulheres. Presidida pela vereadora Lucimeire Magalhães (PTC) e na mesa as vereadoras Rosana de Bobó (PTN), Rita Loira (DEM), e Alcione Cica (PMN), a sessão especial foi aberta com a apresentação musical da cantora Ariany Azevedo.
No discurso de abertura, a vereadora falou “do atual momento que as mulheres vivem no mundo e chamou atenção para o poder público olhar com sensibilidade para as várias mulheres que estão abandonadas no centro da cidade de Candeias por não possuir moradia e vivem as margens do Centro de Abastecimento”.
O evento contou com presença da presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Candeias (CDL), Ana Paula de França, e teve como palestrante a ex-vereadora e atual secretária de Gabinete da Prefeitura de Candeias, Marivalda da Silva.
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“É importante lembrar que as homenageadas não são somente as mulheres que estiveram presentes nesta sessão, mas é importante lembramos também das mulheres que em determinado momento estiveram conosco e marcaram suas conquistas e lutas em nossa terra. Lembramos que não é fácil uma mulher chegar ao parlamento, não é fácil uma mulher chegar ao executivo. Quero lembrar que todas as mulheres que passaram por esta casa, deixaram o seu legado”, destaca Marivalda.
Para a vereadora Lucimeire Magalhães, a homenagem serve como forma de reconhecimento das mulheres pelos serviços prestados. “No meu ponto de vista, todo dia é dia da mulher, mas a câmara reservou este espaço para homenagear todas as mulheres do município pelas contribuições prestadas nesta cidade”, ressalta Lucimeire. A homenagem que já é tradição na câmara destacou o trabalho de várias mulheres que colaboram no legislativo da casa.
Dia Internacional da Mulher
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, norte americana fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar redução na carga de trabalho de 16 horas para dez horas, equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação teria sido reprimida com extrema violência. Segundo essa versão, as operárias foram trancadas dentro do prédio, o qual foi, então, incendiado e cerca de 130 mulheres morreram.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram no incêndio na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU).