A ação penal apresentada no Tribunal de Justiça da Bahia pelo Ministério Público Estadual (MP) contra o deputado soldado Marco Prisco (PPS) em janeiro deste ano entrou em segredo de Justiça. Prisco e o diretor da Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), Fábio Brito, foram denunciados por falsidade ideólogica.
A denúncia foi feita ao MP pelo policial militar do Batalhão de Guarda, Evaldo Silva Santos. O denunciante informou que havia “fortes indícios” de que parte do valor arrecadado pela Aspra estava sendo “desviado ilegalmente pela administração da referida associação”, tendo se instalado na entidade “um esquema fraudulento, arbitrário e ilegal voltado para a lavagem de dinheiro e sonegação fiscal”. Contra a gestão da associação também pesa a acusação de fraude nas eleições da diretoria.
O sigilo do processo foi decretado pelo desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto. “Após exame detido dos autos, vislumbra-se que, pela própria natureza do pleito, este deve tramitar em segredo de justiça, diante da necessidade de preservação de provas e com intuito de não prejudicar as investigações”, argumentou. Informações do Bocão News