O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) se filiou nesta quarta-feira (7/3) ao PSL para possivelmente disputar a Presidência em outubro. A expectativa em Brasília é que entre 10 e 15 deputados também migrem para a legenda, para formar a tropa de choque do pré-candidato durante a campanha.
Esta quarta foi o primeiro dia da janela partidária, período que vai até 7 de abril e que possibilita ao parlamentar trocar de sigla sem sofrer punições como a perda de mandato.
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Os deputados que devem migrar para o PSL, para apoiar Bolsonaro, têm em comum a defesa de pautas mais conservadoras ligadas ao agronegócio, à religião e à segurança pública. Entre as bandeiras que levantam, estão a revogação do Estatuto do Desarmamento, a redução da maioridade penal e regras mais duras sobre o aborto.
A filiação do grupo pró-Bolsonaro ao PSL está sendo coordenada pelo deputado Fernando Francischini (PR), que vai deixar o Solidariedade para se juntar ao projeto eleitoral.
O partido que deve sofrer a maior baixa será o PR. Até agora, dois deputados já anunciaram que vão para o PSL, Delegado Waldir (GO) e Marcelo Álvaro (MG). O evento de filiação de Bolsonaro aconteceu em um plenário na Câmara. A expectativa é que o deputado se licencie em breve do mandato.