Neste sábado (4/8), em São Paulo, o PT faz sua convenção nacional quando deve ser anunciado o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o candidato ao Palácio do Planalto. Porém, a legenda trabalha com alternativas, caso o ex-presidente, que está preso em Curitiba, desde 7 de abril, seja impedido de concorrer às eleições.
O partido fará o registro da candidatura de Lula como cabeça de chapa. A opção, caso o ex-presidente não tenha condições de disputar o pleito, é ser substituído pelo ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Fernando Haddad – coordenador do programa de governo.
Como vice na chapa do PT, o nome cotado é o da deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS). Ela foi indicada em convenção nacional do PCdoB como candidata à Presidência da República, mas a legenda delegou à direção nacional o poder de rever a decisão.
O comado do PT aguarda a análise do registro da candidatura de Lula. Caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se Lula poderá ser solto e estará apto a candidatar-se. O julgamento é esperado para os próximos dias. Lula foi condenado a 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.
O PT divulgou ontem (3/8) os pilares do programa para o “Próximo Governo Lula (2019-2022)” que reúne cinco eixos. São eles: “soberania nacional e popular na refundação democrática do Brasil”; “promover um novo período histórico de afirmação de direitos”, “novo pacto federativo para promoção dos direitos sociais”, “promover um novo modelo de desenvolvimento” e “transição ecológica para a nova sociedade do século XXI”.